Artigos

SOUZA, R. M.; SOUZA, E. C. A (de)formação pela escola: representações de processos formativos na trilogia autobiográfica de Elias Canetti. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica., v.1, p. 236-253, 2016.
Resumo
O artigo analisa questões relacionadas às escritas autobiográficas das obras  A língua absolvida (2010a), Uma luz em meu ouvido (2010b) e O jogo dos olhos (2010c), de Elias Canetti, escritor judeu sefardita, de origem búlgara, nacionalidade inglesa e residência suíça, enfocando os processos formativos que permeiam a Trilogia Autobiográfica que compôs o corpus de análise literária da pesquisa. Entende-se que o escritor compôs, com sua escrita autobiográfica, uma tentativa, no âmbito da ficção, de tratar de temas formativos, para além da escolarização e de seus paradigmas mais frequentes. Do ponto de vista metodológico, este estudo se desenvolve como uma bricolagem hermenêutica pela qual a produção literária do autor é revisada, no contexto cultural em que se produziu o sujeito narrador-personagem-autor da autobiografia, deixando que os conceitos e as discussões aflorem, ao longo do texto, à medida que necessários a determinados aprofundamentos. O trabalho discute as representações da relação professor-aluno, à luz da teoria melichiana, localizadas em duas imagens, a do mestre e a do professor, que, para além de qualquer dicotomia, evidencia a dimensão ética dessas inscrições, o dizer (do professor) e o mostrar (do mestre), como duas formas expressivas. O que se pode deduzir dessa diferenciação é que o mostrar, e o que ele acarreta – a ética, a estética e a religião – não pode se fundamentar no dizer, em uma teoria científica ou em uma demonstração, porque o que se pode mostrar não se pode demonstrar.
Palavras-chave: Formação. Autobiografia. Educação.
Link para o artigo
 
HERNANDEZ-CARRERA, R. M.; SOUZA, R. M.; SOUZA, E. C. Entrevista cualitativa y la investigación en educación de adultos. Horizontes (EDUSF)., v.34, p. 23-36, 2016.
Resumo
El presente artículo se centra en los aspectos teóricos y metodológicos en los que se basan los trabajos que utilizan la entrevista como instrumento de recogida de datos empíricos en las investigaciones de corte cualitativo. Desde una mirada epistemológica, este trabajo hace un recorrido por el camino de la utilización de las entrevistas en el marco de las Ciencias Humanas, describiendo la educación de adultos como espacio de cuestionamiento y territorialidad de estos instrumentos. El método de producción de este texto lo podemos enmarcar en el bricolage, por otra parte, respecto a la perspectiva de análisis y problematización de estos instrumentos, los encuadramos en la Educación de Adultos como realidad socioeducativa transformadora de los individuos y los colectivos.
Palavras-chave: Educación de Adultos; Entrevistas; Métodos Cualitativos.
Link para o artigo
 
SOUZA, E. C. Existir para resistir: (auto)biografia, narrativas e aprendizagens com a doença. Revista FAEEBA. V. 25, p. 59-74, 2016.
Resumo
O texto discute articulações entre saúde e doença, tomando como objeto de
investigação as aprendizagens biográficas que os sujeitos constroem sobre processos de adoecimento, especialmente em suas experiências com doenças crônicas, notadamente portadores do HIV/AIDS, através de narrativas de colaboradores publicadas na Revista Saber Viver, na Seção “Conte sua história”. Do ponto de vista teórico-metodológico, toma-se como método de investigação a pesquisa (auto)biográfica e, como fonte, narrativas de experiência desses sujeitos com o adoecimento, considerando-as como dispositivo de subjetivação, intermediado pelas palavras, com vistas a discutir aspectos conceituais sobre educação terapêutica do paciente, numa perspectiva que articula cuidado-saúde-doença. As análises das narrativas buscam depreender aprendizagens biográficas e modos como os sujeitos narram suas experiências e dão sentido à doença, à saúde, aos tratamentos, aos preconceitos e às diferentes formas de enfrentamento da/sobre a doença, possibilitando analisar aprendizagens biográficas e modos como os sujeitos aprendem a (con)viver com a doença, a superar preconceitos e construir formas de enfrentamento da soropositividade.
Palavras-chave: Saúde e doença. Doenças crônicas. HIV/AIDS. Aprendizagem biográfica. Revista Saber Viver.
Link para o artigo
 
MAIA, H. F. ; PINHO, A. S. T. ; CAMELIER, F. . Redes de aprendizagem: histórias cruzadas entre estudantes universitários e preceptores da área de saúde. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, v. 1, p. 603-617, 2016.
Resumo
O objetivo deste artigo foi apreender as representações de estudantes e preceptores sobre os processos de aprendizagem decorrentes das relações estabelecidas no desenvolvimento do PET-Saúde “Doutores Mirins”. A metodologia adotada foi a narrativa (auto)biográfica e a técnica de pesquisa selecionada foi a entrevista narrativa. As narrativas dos estudantes revelaram que o PET-Saúde contribuiu para a construção de sentidos do fazer profissional e do percurso de formação, na interação com colegas de áreas diferentes, potencializando as redes de aprendizagem, à medida que os conhecimentos de um influenciavam os conhecimentos dos outros e amplificavam a compreensão dos cuidados em saúde de modo integrado. Já na perspectiva dos preceptores, as redes de aprendizagem, construídas pelos diferentes sujeitos, favoreceram a produção de novos significados em torno da atenção básica, sendo esses suscitados pela articulação entre teoria e prática. Durante o projeto, estudantes e preceptores revezaram o lugar de ensinar e de aprender. Ao tecer as redes de aprendizagem, os sentimentos de isolamento e receio da crítica deram lugar ao aumento da autoconfiança, à elevação da autoestima e à integração no grupo, fortalecendo o sentimento de solidariedade e respeito mútuo.
Palavras-chave: Redes de aprendizagem; (Auto)biografia; PET-Saúde; Educação em Saúde
Link para o artigo
 
ALMEIDA, M. S. C. E.; SOUZA, E. C. Experiências leitoras na formação inicial de professores: reflexões sobre o PIBID. Práxis Educacional. v. 12, p. 25-44, 2016.
Resumo
O estudo aborda reflexivamente as implicações de experiências leitoras na formação inicial de professores, considerando as práticas de aprendizagem da profissão docente desenvolvidas em um subprojeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), implementado na capital baiana, em uma Licenciatura em Pedagogia.  Relaciona as contribuições dos aportes teóricos-metodológicos contemporâneos do campo das pesquisas (Auto)biográficas em educação, formação docente e leitura, tendo em vista tratar, de forma analítica, sobre as relações entre experiências leitoras vivenciadas por licenciandos, bolsistas de Iniciação à Docência (ID) e seus percursos de  formação  na construção  de novos modos de atuação didática no contexto da Escola Básica. O acompanhamento dos processos formativos realizados pela presente pesquisa permite destacar os seguintes aspectos como resultados da inserção regular e sistemática dos bolsistas de ID em sucessivas agendas e práticas de leitura, a saber: a potência das práticas leitoras para a construção de sentidos; contribuição para o desenvolvimento da autonomia do professor em iniciação profissional; a repercussão das experiências de formação no PIBID para a criação de uma cultura leitora em licenciandos de Pedagogia, com reverberação na criação de estratégias favoráveis às novas gerações de leitores na Escola Básica; a experimentação didática como derivada da ampliação de repertórios de leitura pelos bolsistas de ID; a virtuosidade dos rituais de leitura em percursos formativos de professores; o reconhecimento da dimensão emancipatória do ‘ato de ler’, especialmente na Escola Pública; a percepção das práticas leitoras como elo que aproxima as realidades, tensões e sujeitos na relação Escola e Universidade.
Palavras-chave: Formação inicial. Leitura. PIBID.
Link para o artigo
 
PORTUGAL, J. F.; OLIVEIRA, S. S. de. O PIBID e a formação de professores de Geografia no Sertão do Sisal: práticas, narrativas e experiências de iniciação à docência. Revista PerCursos, Florianópolis, v. 17, n.35, p. 04 ‐ 27, set./dez. 2016.
Resumo
Neste texto, a partir de narrativas de professores de Geografia em formação inicial, intencionamos apresentar as ações que compõem a proposta do subprojeto do PIBID “Formação docente e Geografia escolar: das práticas e saberes espaciais à construção do conhecimento geográfico”, em desenvolvimento na Universidade do Estado da Bahia – UNEB/Campus XI, abrangendo 6 (seis) escolas – 3 (três) rurais e 3 (três) urbanas – de ensino fundamental e médio, de 3 (três) municípios do Território de Identidade do Sisal: Conceição do Coité, Serrinha e Teofilândia, e envolvendo 57 (cinquenta e sete) bolsistas, divididos em três grupos, a saber: 45 (quarenta e cinco) bolsistas de iniciação à docência, 9 (nove) bolsistas de supervisão e 3 (três) bolsistas responsáveis pela coordenação. Trata‐se de uma proposta de formação que tem como principal objetivo articular a Universidade à escola básica, por meio do desenvolvimento de ações situadas no campo de formação do professor de Geografia, contempladas nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão. O referido subprojeto, ancorado em diversas linguagens, como artefatos didático‐pedagógicos e no método (auto)biográfico, potencializa outros modos de conceber a formação docente, o ensino e a aprendizagem dos conteúdos curriculares de Geografia na educação básica. As narrativas dos bolsistas de Iniciação à Docência e de Supervisão sinalizam as contribuições do PIBID à formação inicial e continuada de professores e destacam, ainda, a relevância das vivências e experiências formativas realizadas no cotidiano das escolas, no processo de aprendizagem docente.
Palavras‐chave: PIBID; Formação de Professores de Geografia; Narrativas; Práticas Pedagógicas.
Link para o artigo
 
COELHO, P. J. S.; SOUZA, E. C. Infâncias e Educação Infantil em contextos rurais da Bahia: concepções e práticas educativas. Educação & Linguagem. v.19, p.19-40, 2016.
Resumo
O texto analisa questões sobre infâncias e práticas educativas desenvolvidas em escolas rurais dos territórios de identidades do Piemonte da Chapada e do Sisal, com ênfase nas narrativas das professoras sobre infância e Educação Infantil. Busca- -se também discutir questões sobre infâncias e modos como narram sobre o que é ser criança em diferentes localidades rurais, reconhecendo-se a capacidade reflexiva das crianças em relação a si mesmas e aos contextos socioculturais em que estão inseridas. Na perspectiva da pesquisa (auto)biográfica destacamos a importância de práticas educativas vinculadas ao contexto sociocultural das crianças, possibilitando a construção de uma educação rural que garanta o respeito à diversidade e à alteridade das comunidades rurais e das próprias crianças.
Palavras-chave: Infâncias; Educação Infantil; Educação Rural; Práticas Educativas.
Link para o artigo
 
SOUZA, E. C.; OLIVEIRA, R. C. M. Pesquisa (auto)biográfica, cultura e cotidiano escolar: diálogos teórico-metodológicos. Revista Interinstitucional Artes de Educar., v.2, p.182 – 203, 2016.
Resumo
O texto sistematiza questões teórico-metodológicas sobre pesquisa (auto)biográfica e suas relações com as práticas cotidianas construídas numa escola rural da comunidade rural-quilombola no distrito de Matinha dos Pretos em Feira de Santana-Ba, configurando-se como entrada de um subprojeto da pesquisa ‘Diversas ruralidades – Ruralidades diversas: sujeitos, instituições e práticas pedagógicas’, financiada pela Fapesb e CNPq. Objetiva analisar modos como as culturas desta comunidade são reconstruídas nas práticas cotidianas da escola, através da utilização de entrevistas narrativas, grupo de discussão e registros no diário de campo, como dispositivos férteis para a apreensão da cultural local e suas interfaces com o cotidiano escolar.
Palavras-chave: Pesquisa (Auto)biográfica; Narrativas de vida; Cotidiano escolar; Comunidade rural-quilombola.
Link para o artigo
 
Souza, Elizeu Clementino; Rodrigues Orrico, Nanci; Souza Santos, Fábio Josué; Teixeira de Pinho, Ana Sueli. Ritos de passagem de estudantes de classes multisseriadas rurais nas escolas da cidade. Roteiro. v. 41, p. 219-240, 2016.
Resumo
O texto objetiva discutir ritos de passagem de estudantes concluintes do 5º ano do Ensino Fundamental, em classes multisseriadas em escolas rurais para as escolas da cidade, onde são obrigados a se matricular a fim de dar continuidade aos seus estudos. A partir desta problemática, ou seja, a negação do acesso à educação pública de qualidade, expressa por meio da baixa frequência ou até mesmo inexistência de escolas dos Anos Finais do Ensino Fundamental nas localidades rurais onde esses estudantes residem, é possível inferir a adoção de uma lógica de abandono, precarização e negação da escolarização para todos, por parte dos sistemas públicos de ensino. Busca-se, assim, compreender a inserção desses estudantes nas escolas da cidade, no sentido de apreender o modo como vivenciam essa transição e se reconhecem como sujeitos desse processo educativo. Para entender a dinâmica referida, teoricamente o texto ancora-se nos conceitos de diferença, diversidade, ritos de passagem e multisseriação, além de investigar tensões relacionadas às configurações do espaço rural brasileiro contemporâneo, às políticas públicas para a Educação rural/do campo e à política nacional de transporte escolar. Do ponto de vista metodológico, adotamos princípios da pesquisa (auto)biográfica, com ênfase na realização de diferentes dispositivos de escritas, de entrevistas narrativas e também de análise documental, tendo em vista socializar algumas intervenções e práticas de acompanhamentos desenvolvidos em escolas que acolhem os estudantes das áreas rurais, como férteis para a construção de outras formas de inclusão dos egressos das classes multisseriadas nas escolas da cidade.
Palavras-chave: Educação rural. Multisseriação. Ritos de passagem. Inclusão escolar.
Link para o artigo
 
GONZÁLEZ-MONTEAGUDO, J.; SOUZA, R. M; URPIA, M. F. M. Redes colaborativas en Educación de adultos en Brasil y en Europa, perspectivas comparativas. [Collaborative networks of Education of Adult in Brazil and Europe, comparative perspectives] Revue Comparaison Plurielle: formation et dévelopement. Paris: Connaissance et Savoir, n.1. 2016.
Resumen
El objetivó es presentar y discutir dos contextos diferentes de trabajo en red en el ámbito de la educación de adultos. En primer lugar, se presenta el caso de ESREA, dentro del contexto europeo. Se presenta el origen y desarrollo de esta asociación, y se comentan sus actividades principales (congresos trienales, redes temáticas de investigación, publicaciones) y algunos rasgos transversales importantes que caracterizan el trabajo de la asociación. En segundo lugar, se comenta el caso de Brasil. Se señala la falta de tradición de trabajo en red, se explican las razones de ello, y se señalan las tendencias emergentes que están favoreciendo prácticas de trabajo en red en la educación de jóvenes y adultos (EJA) en Brasil. Finalmente, ofrecemos algunos comentarios comparando los dos contextos y señalando algunas implicaciones para el futuro inmediato.
Palabras claves: Educación de adultos, redes de investigación, cooperación internacional, investigación educativa.
Link para o artigo
 
SOUZA, E. C. (Auto)Biography in Pre-Service Teacher Training: Rural Education in Bahia, Brazil. a/b: Auto/Biography Studies. , v.30, p.167 – 178, 2015.
Abstract
This essay explores the potential that narrative inquiry holds for pre-service teacher training as both a methodological resource for pedagogical researchers and as a self-reflexive practice for teachers. Focusing on an interdisciplinary, international, collaborative research project conducted in the rural school district of Bahia, Brazil, this paper establishes the need for and benefits of an inclusion of (auto)biographical texts and acts in the pedagogical formation of instructors teaching in understaffed, multi-grade elementary schools.
Keywords:
Link para o artigo
 
SOUZA, E. C.; SOUSA, R. C. Condições de trabalho docente, classes multisseriadas e narrativas de professoras no Território do Baixo Sul baiano: significados e sentidos. Currículo sem Fronteiras. v.15, p. 380-408, 2015.
Resumo
O texto analisa questões relacionadas as condições de trabalho docente de professoras de classes multisseriadas do meio rural do Território do Baixo Sul baiano, objetivando apreender modos como produzem a profissão docente, na perspectiva de ampliar e contribuir com discussões sobre a multisseriação no Brasil e as condições de trabalho. Ao adotar princípios da pesquisa (auto)biográfica, o texto apresenta reflexões sobre as condições de trabalho docente, através de dados coletados por meio da aplicação de questionário e de entrevistas narrativas. Tais dados evidenciam marcas de precarização nas condições de trabalho docente no âmbito do contexto da multisseriação e desvelam, ainda, problemas concretos do cotidiano escolar causados por tal precarização do trabalho, mas também formas de superação das professoras na realização do trabalho docente, face as adversidades vividas no cotidiano profissional e escolar.
Palavras-chave: Condições de trabalho docente; educação no meio rural; multisseriação; pesquisa (auto)biográfica.
Link para o artigo
 
SOUZA, E. C. Direitos humanos e diversidade sexual na escola: homofobia, trabalho docente e cotidiano escolar. Conjectura: Filosofia e Educação (UCS). v.20, p.198 – 220, 2015.
Resumo
Ao tomar como referência o projeto de formação Direitos Humanos e diversidade afetivo-sexual na escola: homofobia, trabalho docente e cotidiano escolar, o texto busca sistematizar aspectos relacionados ao referido projeto, tendo em vista possibilitar que os professores em processo de formação construam novos modos de intervenção e práticas no seu cotidiano, capazes de combater o preconceito e promover a igualdade, no que concerne à homofobia no cotidiano social e escolar. É importante salientar que as questões especificamente sobre orientação sexual, homossexualidade e homofobia devem estar situadas no âmbito de discussão dos Direitos Humanos e devem, necessariamente, partir de uma compreensão sócio-histórica e cultural dessas questões, objetivando a incorporação, por parte do corpo docente, da transversalidade deste tema quando na construção do projeto político-pedagógico da Unidade Escolar, enfatizando o respeito às diferenças com o fito de promover a construção de alternativas práticas de trabalho. O texto organiza-se a partir de duas entradas sobre narrativas (auto)biográficas e fabricação de identidades, especialmente no que se refere aos dispositivos e às práticas disciplinares construídas no cotidiano escolar, no tocante à homossexualidade. A primeira entrada centra-se na discussão dos conceitos de biografização, identidade e formação como modos de narração constituídos de discursos da memória, a partir da centralidade do sujeito que narra, na perspectiva de analisar modos próprios vividos pelos professores sobre a homofobia na escola. A segunda entrada analisa questões concernentes à fabricação da igualdade, à estruturação de dispositivos pedagógicos engendrados no cotidiano escolar, no tocante à homossexualidade, no que se refere à construção de um projeto de homogeneização e negação das diferenças. Assim, tenciono discutir conceitos de igualdade e de diferença e de que forma escamoteia-se, a partir do “micropoder”, do “disciplinamento” – “poder disciplinar” – e do “dispositivo de sexualidade”, mecanismos tácitos e silenciosos inerentes à educação sexual com base nas relações entre corpo-poder-saber e suas correlações com o disciplinamento, o qual demarca papéis sociais e sexuais do processo identitário do adolescente e da polifonia de expressões da homossexualidade e de experiências homofóbicas na cultura social e escolar.
Palavras-chave: Direitos humanos. Diversidade sexual. Homofobia. Trabalho docente. Cotidiano escolar.
Link para o artigo
 
SOUZA, E. C.; MEIRELES, M. M. Educação em territórios rurais baianos: pesquisa-formação como dispositivo de extensão sobre cultura (i)material de classes multisseriadas. Extensio (Florianópolis). v.12, p. 47-59, 2015.
Resumo
O artigo discute questões relacionadas à educação em territórios rurais baianos, ao sistematizar experiência de uma pesquisa-ação­ formação vinculada ao projeto”. Multisseriação e trabalho docente: diferenças, cotidiano escolar e ritos de passagem”, ação do Grupo de Pesquisa (Auto)biográfica, Formação e História Oral (GRAFHO), do Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade, da Universidade do Estado da Bahia (PPGEduC/UNEB). Intencionamos partilhar como remos desenvolvido pesquisa-formação como dispositivo de extensão, numa perspectiva colaborativa, ao destacar questões sobre condições de trabalho docente e cultura material e imaterial de escolas rurais e classes multisseriadas. Apresentam-se ainda debates e intervenções acerca de estudos sobre multisseriação e cotidiano escolar, bem como, considerando a cultura e memória escolar, deem visibilidade à realidade das escolas rurais multisseriadas.
Palavras-chave: Educação em territórios rurais. Multisseriação. Pesquisa (auto)biográfica. Cultura e memória escolar.
Link para o artigo
 
SOUZA, E. C.; SOUZA, H. R.; ORRICO, N. R. Metamorfoses do eu: estudantes rurais nas escolas urbanas. ETD. Educação Temática Digital. v.17, p.542 – 557, 2015.
Resumo
Emergindo da interlocução entre as questões que nos mobilizam como pesquisadores e as reflexões sobre educação, ruralidades e modos de subjetivação suscitados no âmbito do projeto de pesquisa e inovação educacional “Multisseriação e trabalho docente: diferenças, cotidiano escolar e ritos de passagem” (GRAFHO/ UNEB), o texto sistematiza reflexões sobre dois subprojetos que dialogam sobre as metamorfoses que os estudantes de escolas rurais baianas vivenciam no rito de passagem para as escolas urbanas, face às expectativas e desafios que os jovens experimentam, buscando apreender modos como vivenciam essa transição e se reconhecem como sujeitos desse processo. Para entender a dinâmica referida, apoiamo-nos metodologicamente na abordagem (auto)biográfica, adotando as entrevistas narrativas como dispositivos de pesquisa (SCHUTZE, 2010) e nos estudos de Delory-Momberger (2012), Nóvoa e Finger (2014) e Souza (2006, 2008, 2011a) a partir da sistematização de princípios teóricos sobre a abordagem (auto)biográfica construídos pelos autores. Do mesmo modo, o texto toma como referência contribuições de Souza (2011b, 2012) e Rios (2011a), no que se refere às discussões sobre ruralidades e multisseriação e também de Guattari e Rolnik (1999), Foucault (1997) e Guattari (1993), no que concerne às discussões sobre subjetividade, biopolítica e modos de subjetivação na sociedade contemporânea. Os resultados apontam para a necessidade de novos olhares para as práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas urbanas, de modo que estas tenham maior vinculação com a identidade rural dos estudantes e sejam mais significativas, promovendo uma educação emancipatória, para além dos ditames do mercado.

Palavras-chave: Ruralidades. Modos de subjetivação. Escolas rurais/do campo.

Link para o artigo
 
SOUZA, E. C.; CORDEIRO, V. M. R. O lugar do escritor: diálogos sobre imagens, (auto)biografias e escrita. Revista Teias (UERJ. Online).  v. 16, p. 70-82, 2015.
Resumo
O texto analisa imagens e excertos biográficos, ao tomar como corpus o livro O lugar do Escritor, de Eder Chiodetto. Intenta-se tematizar sobre a construção das identidades dos escritores abordados, a partir de situações representativas de seus percursos criativos, figurados em expressões, gestos e cenários, fixados em imagens fotográficas que serão nosso guia de análise. Busca-se os sentidos sugeridos nas fotos, na perspectiva de refletir em que medida elas nos servem como meio simbólico de compreensão da vida criativa dos escritores a serem examinados. A imagem congelada nas fotos pode ser lida como documento de trajetórias de vidas, complementares aos demais dados biográficos que compõem o perfil de cada escritor. Essas fotos impregnadas de índices de vida permitem uma possível leitura que renova nossos olhares sobre o ato de criação artística.
Palavras-Chave: Imagens. Narrativas biográficas. Lugar do escritor. Escrita
Link para o artigo
 
MIGNOT, Ana Chrystina; SOUZA, Elizeu Clementino de. Modos de viver, narrar e guardar: diálogos cruzados sobre pesquisa (auto)biográfica. Revista Linhas. Florianópolis, v. 16, n. 32, p. 10-33, set./dez. 2015.
Resumo
O texto centra‐se num inventário das produções circunscritas na sexta edição do CIPA, em particular, os livros publicados na Coleção ‘Artes de viver, narrar e guardar’, que compreendeu sete eixos temáticos: Pesquisa, fontes e questões, Espaços formativos, memórias e narrativas, Narrativas digitais, memórias e guarda, Infância, aprendizagem e exercício da escrita, (Auto)biografia, literatura e história, Escrita de si, resistência e empoderamento e Histórias de vida, gênero e educação. Busca‐se, assim, visibilizar modos de produção no campo da pesquisa (auto)biográfica no Brasil, com destaques para apreensões de novos contornos, avanços e configurações que tais estudos têm assumido numa rede de pesquisa nacional e internacional, entre grupos de pesquisas, associações e investigadores de diferentes campos disciplinares.
Palavraschave: Pesquisa (auto)biográfica; Narrativas e guarda; Redes de pesquisa.
Link para o artigo
 

Pinho, Ana Sueli Teixeira de; Souza, Elizeu Clementino de. O tempo escolar e o encontro com o outro: do ritmo padrão às simultaneidades. Educação e Pesquisa – Revista da Faculdade de Educação da USP. v.41, p. 663-678, 2015.

Resumo

Este texto tem por objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa cujo intuito foi compreender a relação entre o tempo escolar, os outros tempos sociais e as temporalidades dos sujeitos, a partir de narrativas biográficas de professoras, em duas escolas com classes multisseriadas, e sujeitos das comunidades de Botelho e Praia Grande, em Ilha de Maré (Bahia). A análise do campo empírico fez emergir o problema do tempo escolar reduzido a ritmo, ora compreendido como uma propriedade individual, ora como uma imposição de um tempo hegemônico, o do relógio. Para problematizar essa noção, foram utilizados como referencial teórico os trabalhos de Elias (1993), Faraco (2010a) e Bakhtin (2003). Com base na relação entre tempo e diferença, retomou-se a discussão com Bakhtin (2003; 2010) para, junto com Levinas (2011a, 2011b), propor outra concepção, a de tempo como simultaneidade, concebida como coexistência e interação. A pesquisa empírica adotou, como abordagem metodológica, a narrativa (auto)biográfica que se constitui na oportunidade do outro dizer de si e, ao fazê-lo, por meio da entrevista narrativa, deixar entrever traços de uma experiência ao mesmo tempo pessoal e social. A pesquisa concluiu que a compreensão do tempo escolar, de um lado, depende de um olhar atento para os outros tempos sociais que atravessam a escola, e, de outro, de uma atenção especial às interações realizadas entre os sujeitos no interior da sala de aula. Afinal, o tempo escolar é acontecimento que se dá no encontro com o outro.

Palavras-chave: Tempo escolar. Autobiografia. Tempo e outro. Ritmo e simultaneidade.

Link para o artigo

 
URPIA, M. F. M; LINS, M. J. F; SOUZA, R. M. A EJA na UNEB: apontamentos da/para a história [The Youth and Adult Education on the UNEB: notes from/for the history]. Revista Brasileira de Educação de Jovens e Adultos, vol. 3, n. 6., 2015.

Resumo
O presente artigo procura, a partir de um exercício de memória dos autores, participantes in loco do processo histórico de produção da Educação de Jovens e Adultos na Universidade do Estado da Bahia, discutir essa narrativa como fragmento, partes de um texto sempre em construção, indicando sua incompletude, ambivalência e complexidade, como modo de marcar um discurso sobre algo que viveram e vivem. Para tanto, recorreram a documentos e à própria memória como recurso para as proposições expostas no referido escrito, numa abordagem de bricolagem, que se pretende histórica, sem deixar amarrar seja pelo discurso ou pelas metodologias historiográficas.
Palavras-Chave: Historia; Educação de Jovens e Adultos; Universidade do Estado da Bahia.
Link para o artigo
 
MOTA, K. S.; PEREIRA, A. S.; RODRIGUES, M. E. O. S. Leituras compartilhadas, memória e envelhecimento. Revista FAEEBA, v. 23, p. 105-116, 2014.
Resumo
Neste artigo, enfocamos a prática de leitura desenvolvida nos Círculos de Leitura, mediante a recepção do texto literário e as trocas de experiências que promovem a socialização e o fortalecimento da solidariedade entre as idosas participantes do grupo “Circuleiturando”. Nosso interesse de estudo se direciona para a temática Envelhecimento e Aprendizagens, na intenção de compreender as práticas sociais das pessoas idosas que buscam novas aprendizagens, (re)descobertas de ver o mundo, a si próprio(a) e formas de (re)inventar a velhice. Como aportes teóricos, utilizamos autores que estudam memória e envelhecimento e as práticas da leitura, assim como  buscamos a inspiração na literatura para fundamentar nossas motivações. A partir da receptividade e participação das idosas, concluímos que o círculo de leitura se constitui em uma atividade valiosa para estimular os diversos tipos de memória e mecanismos cognitivos, assim como para desenvolver a competência comunicativa e ativar a imaginação.

Palavras-chave: Envelhecimento; Círculo de leitura; Leitura literária.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. « Savoir vivre » avec la maladie: apprentissages biographiques et récits de résistance. Le sujet dans la cite – Revue Internationale de Recherche Biographique.  v.5, p.138-148, 2014.

Résumè

À partir d’un examen détaillé de la revue brésilienne Savoir Vivre, la présente contribution a pour objet de saisir les modes de production, de circulation et d’appropriation de cette publication s’adressant aux personnes atteintes du virus du sida. Elle examine également les apprentissages biographiques et les stratégies de résistance liés à l’expérience de la maladie tels qu’ils ressortent des récits adressés à la revue par les lecteurs pour la rubrique « Racontez-nous votre histoire ».

Mots clés: Expérience de la maladie. Apprentissage biographique. Récits de résistance.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; CASTANEDA, J. A. S.; MORALES, J. M. R. Autobiografia y educación: tradiciones, diálogos y metodologias (presentación temática). Revista Mexicana de Investigación Educativa. v.62, p. 683-694, 2014.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. Campos y territorios de la indagación (auto)biográfica en Brasil: redes de investigación y educación rural. Revista Mexicana de Investigación Educativa.  v.62, p. 787-808, 2014.

Resumen

El presente trabajo muestra dos vías posibles en el debate sobre el movimiento biográfico en Brasil. La primera ruta se centra en la noción de campo y territorios de indagación (auto)biográfica; sobre ella el texto muestra las características peculiares de los trabajos emprendidos en el posgrado en este contexto; y señala el lugar ocupado por los grupos de investigación y la constitución de redes nacionales reunidas alrededor de la Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica (BIOgraph) y de sus relaciones internacionales con América Latina y con Europa. Sobre la segunda ruta presenta resultados de la investigación Ruralidades diversas-diversas ruralidades: sujeitos, instituições e práticas pedagógicas nas escolas do campo, Bahia-Brasil’ (FAPESB; CNPq), como acción del Grupo de Pesquisa (Auto)biografia, Formação e História Oral (GRAFHO) de la Universidade do Estado da Bahia, tiene como encuadre el estado de arte de las prácticas de grupos multigrado en la última década.

Palabras clave: autobiografía, historias de vida, redes académicas, educación rural, investigación cualitativa, investigación educativa.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. Diálogos cruzados sobre pesquisa (auto)biográfica: análise compreensiva-interpretativa e política de sentido. Educação (UFSM). v.39, p. 39-50, 2014.

Resumo

O texto apresenta reflexões sobre pesquisa (auto)biográfica e narrativas de formação no campo educacional, ao destacar modos como temos construído redes de pesquisas e práticas de formação, ao sistematizar questões sobre análise compreensiva-interpretativa de narrativas, tomando como referência questões teórico-metodológicas no campo da pesquisa (auto)biográfica. O texto organiza-se a partir de duas ideias centrais, as quais buscam dialogar sobre a configuração dos domínios da pesquisa (auto)biográfica no contexto contemporâneo brasileiro, em seguida apresenta questões sobre políticas de sentido e interpretação de narrativas no campo dos estudos (auto)biográficos. Busca-se apresentar experiência de um projeto de centrado nas narrativas escritas por professores em processo de for- mação sobre diversidade afetivo-sexual e homofobia no cotidiano escolar.

Palavras-chave: Pesquisa (auto)biográfica, Análise de narrativas, Trabalho docente, Homofobia.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; PASSEGGI, M. C.; SUAREZ, D. H.; DELORY-MOMBERGER, C. Réseaux de coopération scientifique et académique : la recherche biographique en Amérique latine et en Europe. Le Sujet dans la cité – Revue International de Recherche Biographique. , v.5, p.183-199, 2014.

Résumé

L’objet de l’article est de présenter les voies de recherche et de coopération scientifique qui ont permis d’élargir les horizons d’échanges interuniversitaires dans le domaine de la recherche biographique en éducation. Nous présentons les contributions des groupes de chercheurs au renforcement de ce jeune courant des sciences humaines et sociales en Amérique latine et en Europe. Nous insistons sur les expériences de recherche et les projets conjoints, sur les entreprises éditoriales et les publications communes, sur le rôle des associations scientifiques dans la consolidation des partenariats. Nous présentons enfin les principaux réseaux scientifiques qui réunissent les chercheurs sur les deux continents et œuvrent à l’internationalisation des actions, notamment dans les espaces francophone, lusophone et hispanophone.

Mots clés: Coopération scientifique. Réseaux de recherche. Internationalisation. Recherche biographique en éducation.

Link para o artigo
 
SOUZA, R. M. Notas de Teoria e Metodologia Biográficas: uma resenha do texto de Christine Delory-Momberger. Abordagens Metodológicas na Pesquisa Biográfica. Revista Brasileira de Educação, vol. 17, nº 51, p. 523-536, 2012. Revista Cocar [Notes of Biographic Theory And Methodology: a review of Christine Delory-Momberger …](UEPA), v.8, p.116-117, 2014
Link para o artigo
 
SOUZA, R. M. Como um Escritor é Lido? Sobre a Apropriação de Elias Canetti pelas universidades brasileiras. [How can a writer be read? On the appropriation of Elias Canetti by brazilian universities] Plumilla Educativa. v.7, p. 225-238, 2014.

Resumo
Este trabalho pretende abordar os movimentos recepcionais das obras de Elias Canetti no Brasil, e seus processos de apropriação pelas Humani-dades ora como objeto, ora como referencial teórico, ora como ilustração, reportando a importante contribuição de seus escritos autobiográficos como campo de estudo dos processos (auto)formativos. Do ponto de vista metodológico, para a elaboração deste artigo, foi desenvolvido um levantamento das entradas de nosso autor nos principais bancos de dados nacionais, este levantamento foi organizado tendo em vista as categorias de Apropriação Incidental, Apropriação Conceitual Tópica, Apropriação do Modo de Trabalho e Apropriação de Conteúdo. Em sua faceta teórica este artigo se aproxima do conceito chartieriano de apropriação, que procura lançar uma luz aos processos pelos quais os sentidos são produzidos e, em seguida, apropriados nas Humanidades. No caso específico de Canetti, é a que nos permite ver como este autor foi e está sendo lido nos espaços acadêmicos brasileiros, apontando os modos como os textos canettianos estão sendo lidos, utilizados como categorias de análise ou funcionado como operadores para interpretações no campo das artes, da literatura, das ciências humanas e da educação.
Palavras:chave: Pesquisa Autobiográfica, Elias Canetti, Apropriação, Recepção.

Link para o artigo
 

SOUZA, E. C.; RIBEIRO, N. M. (Auto)biografias e práticas culturais de leitura: gritos, resistências e escutas das escolas rurais. Leitura. Teoria & Prática. v.61, p.97 – 111, 2013.

Resumo

O texto discute questões concernentes às pesquisas (auto)biográficas no campo educacional brasileiro e suas interfaces com as práticas de formação de leitores na escola, ao tomar narrativas biográficas de professoras atuantes em territórios rurais, a partir de cenas recortadas de leitura, na perspectiva da reinvenção dos tempos da leitura no cotidiano escolar de classes multisseriadas. Escolas rurais do território da Chapada Diamantina compõem o cenário no qual as docentes parecem transgredir o trato usual dado à literatura, como um dos dispositivos de superação de silenciamentos em contraposição a currículos tradicionais na abordagem dos textos literários. Tomamos entrevistas narrativas como fonte, para que pudéssemos apreender movimentos que forjam tais práticas, especialmente no contexto da educação rural/multisseriação, como forma de enfrentamento, através de gritos, resistências e escutas, das diversas ruralidades que configuram os territórios rurais do Brasil/Bahia. As narrativas possibilitam entrever aberturas nas condições institucionais adversas do trabalho do professor indicando possíveis desafios que enfrentam as docentes e os alunos na reconceitualização do trabalho com a literatura e com as práticas culturais de leitura.

Palavras-chave: pesquisas (auto)biográficas; práticas culturais de leitura; formação de leitores; escolas rurais.

Link para o artigo

 

FREITAS, M C S; MINAYO, M. C. S; SAMPAIO, L.; FORTES, G. V; SANTOS, L. A.; SOUZA, E. C.; SANTOS, A. C.; MOTA, S. E.; BERNARDELLI, T. M; PAIVA, J. B. Escola: um lugar de estudar e de comer. Ciência e Saúde Coletiva (Impresso). v.18, p. 979-985, 2013.

Resumo

Este estudo tem por objetivo discutir significados sobre alimentação escolar atribuídos por estudantes em escolas públicas na Bahia. Trata-se de compreender aspectos simbólicos associados à alimentação escolar na complexidade do mundo cotidiano da escola. Utiliza-se uma abordagem qualitativa para a compreensão do comer na escola e das noções sobre alimentação saudável, a partir das narrativas orais e escritas desses adolescentes. Os relatos enunciam oposições entre alimentação estranha e familiar e vice-versa. O que é familiar torna-se estranho a depender do tempo/ lugar. Citam diversos exemplos de alimentos que são da tradição, mas que se tornam estranhos ou não habituais ao horário. A cultura alimentar dos estudantes requer a obtenção de alimentos em dois momentos: merenda e almoço (ou jantar). Entidades estas que são distintas, não se mesclam e devem estar presentes na escola, pois para estes atores sociais, estudar e comer são necessidades que se complementam.

Palavras-chave: Significados da alimentação escolar, Análise de narrativas, Alimentação saudável.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; PINHO, A. S. T. de; MEIRELES, M. M. Tensões entre o local e o global: ruralidades contemporâneas e docência em escolas rurais. Educação (Santa Maria. Online)., v.37, p.351 – 363, 2012.

Resumo

O artigo objetiva investigar possíveis tensões entre o local e o global no contexto das ruralidades contemporâneas, enfatizando os tempos, ritmos e espaços construídos a partir das vivências de professores e alunos na organização das rotinas de escolas rurais. O texto apresenta considerações teóricas resultantes de duas pesquisas no âmbito do Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade – PPGEduC/Uneb. O recorte e a análise empreendidos centram-se na educação desenvolvida em espaços rurais e nas tensões presentes nesse contexto, tendo em vista problematizar questões concernentes às novas ruralidades contemporâneas. Essa discussão tem como eixo articulador as questões de tempos e ritmos em escolas com classes multisseriadas da Ilha de Maré que se articula com dilemas e tensões em torno da experiência vivenciada por professoras de Geografia da cidade que exercem à docência em espaços rurais no semiárido baiano. As pesquisas têm apontado dificuldades enfrentadas pela escola rural em considerar as diferentes temporalidades existentes no espaço rural em seus processos educativos, bem como dificuldades de articulação, nesses contextos de aprendizagens, entre as dimensões local-global pelas quais passam o espaço contemporâneo. Esse movimento cria tensões para o trabalho docente, uma vez que torna complexa a articulação entre os tempos instituídos, padronizados e rígidos, com os tempos pessoais dos alunos e professores, considerando aspectos como faixa etária, histórias de vida, deslocamentos e as experiências sócio-histórico-geográficas dos sujeitos envolvidos nos processos de ensinar e aprender em contextos rurais na contemporaneidade.

Palavras-chave: local, global, ruralidades contemporâneas, escola rural, docência.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. Outras formas de dizer: diálogos sobre pesquisa narrativa em/com Nilda Alves. Revista Teias (UERJ. Online).  v.13, p.61 – 72, 2012.

Resumo

O texto sistematiza questões sobre marcas pessoais da constituição da pesquisadora Nilda Alves e de suas contribuições para o campo do currículo, das pesquisas nos/dos/com o cotidiano escolar e de alguns modos de dizer sobre investigação narrativa e como tem utilizado em alguns de seus trabalhos de pesquisa-formação. Busca-se inicialmente apresentar percursos pessoais e profissionais da pesquisadora, em vinculação com princípios da pesquisa narrativa, ao destacar dimensões de sua trajetória de formação, inserção profissional, trabalhos nos grupos de pesquisa, publicações e formação de recursos humanos na graduação e pós-graduação brasileira. Implicações pessoais e profissionais são cruzadas com aspectos teóricas sobre pesquisa narrativa, na vertente das experiências educativas, ao compreender diálogos e implicações das produções da pesquisadora no campo dos estudos com narrativas e educação.

Palavras-chave: Pesquisa narrativa; Modos de dizer; Trajetórias de formação; Nilda Alves.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; SANTOS, F. J. S. Ruralidades diversas: redes, olhares cruzados e escolas rurais na Bahia. Estudos IAT. v.2, p.185-199, 2012.

RESUMO

O texto sistematiza resultados da Pesquisa ‘Ruralidades diversas – diversas ruralidades: sujeitos, instituições e práticas pedagógicas nas escolas do campo Bahia-Brasil’, desenvolvida em regime de colaboração entre a Universidade do Estado da Bahia­/UNEB, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/­UFRB e a Universidade de Paris 13/Nord­ – Paris8/Vincennes­-Saint Denis (França). A pesquisa objetivou investigar ações educativas que se desenvolvem em diferentes espaços rurais na Bahia. Voltou-se para o estudo dos sujeitos, das práticas e das instituições educacionais de territórios rurais, tomando a escola como lugar de aprendizagem e intervenção social capaz de promover o dinamismo local. Optamos por desenvolver a pesquisa, tomando como referência a existência de distintas ruralidades que caracterizam o Estado da Bahia, com olhares específicos sobre as ruralidades que os caracterizam.

Palavras-Chave: Educação e ruralidades; Histórias de vida; Territórios de formação; Práticas pedagógicas e escolas rurais.

 
MOURA, T. V.; SANTOS, F. J. S. dos. A pedagogia das classes multisseriadas: uma perspectiva contra-hegemônica às políticas de regulação do trabalho docente. Debates em Educação, Maceió, vol. 4, nº 7, Jan./Jul. 2012.

Resumo
O trabalho apresenta um recorte de uma pesquisa realizada no contexto das classes multisseriadas cujo objetivo é compreender a prática pedagógica dos professores que atuam em turmas com esta configuração. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada através de estudo de caso etnográfico. Para o levantamento de dados foram realizadas entrevistas, aplicação de questionários, observação in locus e realização de grupo focal. Especificamente, o texto tem por finalidade problematizar o trabalho docente no contexto das classes multisseriadas, discutindo o impacto que as políticas de regulação oriundas do ideário neoliberal exercem sobre o trabalho dos professores e apontar as estratégias por eles utilizadas para superar os limites dessa regulação e construir práticas mais autônomas. Consideramos que mesmo neste contexto desfavorável onde pesam as políticas de regulação do trabalho docente, os professores das classes multisseriadas conseguem empreender estratégias didáticas que se revestem numa perspectiva contra-hegemônica na medida em que desafia e potencializa um fazer pedagógico que “burla” as orientações das políticas oficiais colocando-se como autor e sujeito de sua prática.
Palavras-chave: Classes Multisseriadas – Políticas Neoliberais – Trabalho Docente

Link para o artigo
 
SOUZA, R. M. Leitores, Leitura e Círculos: uma perspectiva metodológica [Readers reading and Reading circles: a metodologocal perspective]. Ponto de Acesso (UFBA). v.6, p. 92-107, 2012.

Resumo
Oo presente texto pretende discutir os círculos de leitura como uma proposta metodológica, para tanto discute o conceito de leitor, como um processo de implicação do sujeito no mundo através da produção de sentidos. Propõe o Círculo de Leitura, de matriz yunesiana, como uma forma de resistência aos apelos mais imediatistas do mundo contemporâneo, bem como uma forma de apresentação do literário, na escola e nos espaços culturais, sem o peso que, muitas vezes, é impresso pelo ensino de literatura.
Palavras-chave: Leitor; Leitura; Literatura e Círculos de Leitura.
Link para o artigo

 
SOUZA, R. M. Rizoma Deleuze-guattariano: representação, conceito e algumas aproximações com a educação [Deleuze and Guattari’s Rhizome: representation, concept and some approaches to education]. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação. v.18, p. 234-259, 2012.

Resumo
O presente artigo identifica o conceito de Rizoma de Gilles Deleuze e Félix Guattari em suas dimensões imagética e conceitual, situando-o como uma alternativa às formas tradicionais de representar e organizar o conhecimento. O trabalho foi desenvolvido, hermeneuticamente, num processo de leitura dos textos dos autores em diálogo intertextual. Além disso, oferece também, uma aproximação do referido conceito com o campo da educação, como um elemento de problematização da Filosofia da educação e da Transdisciplinaridade.
Palavras-chaves: Deleuze; Guattari; Rizoma; Representação; Conceito; Educação.
Link para o artigo

 
MEIRELES, M. M.; PORTUGAL, Jussara Fraga. Bio-geo-grafias: experiências espaciais e construção da identidade docente. Anekumene, v. 1, p. 72-87-87, 2012.
Resumo
O presente trabalho entrelaça duas pesquisas que versam sobre histórias de vida, itinerâncias formativas e profissionais de professores de Geografia que exercem a docência em escolas rurais, situadas no semiárido da Bahia/Brasil. Trata-se de pesquisas desenvolvidas no âmbito das ações do Grupo de Pesquisa (Auto)biografia, Formação e História Oral (GRAFHO), do Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia (PPGEduC/UNEB). As investigações encontram-se fundamentadas nos princípios epistemológicos da abordagem qualitativa de pesquisa, ancoradas na perspectiva autobiográfica, com ênfase nas histórias de vida e na vertente da pesquisa narrativa. Este texto toma como centralidade as trajetórias de vida-formação de professores de Geografia de escolas rurais que através de suas bio-geo-grafias narram/escrevem as circunstâncias espaciais de suas experiências. As narrativas docentes, recolhidas mediante a realização de entrevistas narrativas e a escrita de memoriais, ao destacar a complexidade das experiências espaço-temporais, sinalizam desafios e enfrentamentos (os dilemas e as tensões), bem como as especificidades e os modos singulares de exercer a profissão no contexto rural, no contexto social e escolar da Bahia/Brasil. Em uma perspectiva hermenêutica de compreensão das narrativas, a pesquisa aponta ainda, que as trajetórias de vida-formação inscritas em experiências espaciais (simbólicas e concretas) são integrantes dos sujeitos e implicam na constituição da identidade docente dos professores de Geografia de escolas rurais, bem como na orientação e (re)eloboração de suas práticas docentes. Desse modo, os espaços da vida, da formação e da profissão são compreendidos nessas pesquisas como espaços simbólicos, concretos e experienciais constitutivos de suas identidades docentes.
Palavras-chave: Bio-geo-grafias; Professores de Geografia; Escolas rurais; Trabalho docente; Pesquisa narrativa.
Link para o artigo

 
MEIRELES, M. M.. O mundo não é formado apenas pelo que já existe?: uma proposição etnicorracial na compreensão do espaço. Africanias.com, v. 02, p. 01-16, 2012.

Resumo
O presente artigo apresenta considerações a cerca do ensino de Geografia, tomando como centralidade a discussão de conceitos geográficos e a questão etnicorracial na compreensão/organização do espaço. Trata-se de um desdobramento de estudos situados no devir da formação/profissão de professores de Geografia. Nessa perspectiva, partimos do pressuposto de que o estudo, a compreensão e a problematização dessas categorias possibilitam a elaboração do pensamento geográfico crítico capaz de fomentar o pensamento dos alunos, favorecendo sua interação com o espaço e abrindo outras possibilidades de intervenção e superação de discursos hegemônicos historicamente materializados social e espacialmente. Intentamos com este texto possibilitar uma “releitura” dos conteúdos geográficos, buscando mobilizar os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para que repensem suas concepções e suas práticas tendo em vista a imbricação das relações etnicorraciais na produção/organização do espaço geográfico. Não se trata de assegurar a validade de uma única maneira de tratar estas questões no ensino de Geografia, mas de indicar possibilidades práticas e teóricas para isso. De modo que, sua riqueza está na maneira como essas questões, que serão flexibilizadas e enriquecidas através de seus contextos, poderão permitir um melhor tratamento das questões geográficas e etnicorraciais na aprendizagem de conhecimentos geográficos. O texto busca transpor as questões equivocadas e legitimadas historicamente no que se refere ao Continente Africano, as questões etnicorraciais e a construção e conceitos geográficos no ensino de Geografia, sugerindo, portanto, outro movimento epistemológico de compreensão espacial e de produção do espaço, propondo, outras maneiras ver o mundo, enxergar o globo e viver a África nossa de cada dia.
Palavras-chave: Conceitos geográficos; Ensino de Geografia; Abordagem etnicorracial.
Link para o artigo

 

SOUZA, R. M. A Inscrição no Mundo: apontamentos sobre História da Leitura, Hermenêutica e Estética da Recepção. [The inscription in the world: notes about history of reading, hermeneutic and aestetic of the reception] Praxis (Salvador). v.5, p. 16-27, 2011.

Resumo
O presente ensaio avizinha três campos de conhecimento, a saber, a História da Leitura, a Hermenêutica e a Estética da Recepção, revisitando-os num exercício de critica da crítica, ao mesmo tempo em que se preocupa em aproximá-los do fenômeno da leitura e da figura do leitor
Palavras-chave: Estética da Recepção; Hermenêutica; Histórica da Leitura; Leitura; Cultura Letrada.
Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. Acompañamiento, mediación biográfica y formación de formadores: dimensiones de investigación-formación. Revista Educación y Pedagogía. , v.23, p.41 – 56, 2011.

Resumen

El artículo se organiza en la conexión entre dos aspectos fundamentales en el contexto contemporáneo de la formación de profesores. El primero discute el concepto de acompañamiento, el segundo toma la idea de mediación biográfica como terreno fértil para el trabajo de formación de formadores, en el ámbito de las investigaciones y prácticas en este campo. Se toma también la relación dialéctica entre acompañamiento, mediación biográfica y formación de formadores, en la perspectiva de sistematizar reflexiones teóricas sobre las investigaciones con historias de vida y los modos propios de trabajo desarrollados en Brasil, al destacar la necesidad de efectuar estudios sobre formación de formadores en la vertiente de la investigación (auto)biográfica.

Palabras clave: acompañamiento, mediación biográfica, investigación (auto)biográfica, formación de formadores, formación inicial de profesores.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; PASSEGGI, M. C. Dossiê (Auto)biografia e educação: pesquisa e práticas de formação – apresentação. Educação em Revista (UFMG. Impresso).  v.27, p.327-332, 2011.

Link para o artigo

 

COELHO, P. J. S.; SOUZA, E. C. Educação Infantil no meio rural de Itaberaba (Bahia): contexto, formação e práticas educativas. Retratos da Escola. v.5, p.341-355, 2011.

Resumo

O artigo discute questões relacionadas às trajetórias e narrativas de professoras de educação infantil do meio rural de Itaberaba (BA), ao destacar aspectos sobre formação e práticas educativas, objetivando apreender, através das narrativas docentes, dificuldades existentes nesse contexto para a materialização de uma prática educativa articulada às proposições legais para essa etapa inicial da educação básica. Busca-se, também, apresentar concepções de infância, relacionando-as à realidade da educação infantil em espaços rurais e às questões concernentes à profissionalização docente, mediante a análise de dispositivos legais que regulam o trabalho das professoras no cotidiano das classes de educação infantil.

Palavras-chave: Narrativas autobiográficas. Educação rural. Formação docente. Práticas educativas. Educação infantil.

Link para o artigo

 

PASSEGGI, M. C.; SOUZA, E. C.; VICENTINI, P. P. Entre a vida e a formação: pesquisa (auto)biográfica, docência e profissionalização. Educação em Revista (UFMG. Impresso). v.27, p. 369-386, 2011.

Resumo

O objetivo do texto é partilhar eixos de análise teórico-metodológicos que orientam um projeto de cooperação acadêmica – “Pesquisa (auto)biográfica: docência, formação e profissionalização” – realizado por grupos de pesquisa de Programas de Pós-graduação em Educação (UNEB, UFRN e USP), que vêm colaborando em distintas instâncias, as quais tomam as narrativas autobiográficas como prática de formação docente e como método de pesquisa, com diversas entradas nas áreas dos Fundamentos da Educação. Apresentamos, inicialmente, um panorama da pesquisa (auto)biográfica no qual se situam as atividades de pesquisa, docência e formação na pós-graduação. Em seguida, discutimos os principais marcos do processo histórico da profissionalização docente no Brasil, antes de comentar os grandes eixos de investigação, seus propósitos e as potencialidades da pesquisa com fontes (auto)biográficas.

Palavras-chave: Pesquisa (auto)Biográfica; Formação Docente; Profissionalização.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; SANTOS, F. J. S.; PINHO, A. S. T. Prácticas educativas y territorios rurales: sujeitosy prácticas pedagógicas em las escuelas rurales del Estado de Bahia (brasil). Profesorado (Granada).  v.15, p.125-140, 2011.

Resumen

Este artículo presenta una discusión sobre la educación en el medio rural en el estado de Bahía, Brasil. Las áreas rurales poseen los peores indicadores educativos. Debido a los procesos históricos de urbanización y de desarrollo industrial, las áreas rurales fueron excluidas de las agendas políticas, sociales y educativas de la modernización. El texto intenta comprender cómo se produce la articulación entre sujetos, prácticas pedagógicas y territorios locales. Para ello, se estudian los sujetos y prácticas pedagógicas de docentes de aulas unitarias del territorio del Recôncavo del sur (municipio de Amargosa, estado de Bahía). Se pretende identificar y analizar las representaciones de los docentes de escuelas unitarias rurales sobre el espacio (el campo y la escuela), los sujetos (los docentes mismos y sus alumnos) y las propias escuelas unitarias. Palabras clave: Educación rural, diversidades rurales, escuelas rurales, biografización, profesores en ámbito rural.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; SANTOS, F. J. S.; PINHO, A. S. T. de; ARAUJO, S. R. M. Sujeitos e práticas pedagógicas nas escolas rurais da Bahia: ações educativas e territórios de formação. Currículo sem Fronteiras. v.11, p.156-169, 2011.

Resumo

O texto investiga as relações estabelecidas pelos sujeitos nas suas práticas pedagógicas, em diferentes localidades rurais da Bahia. Esta definição deve-se ao fato de que nesses territórios se concentram os piores indicadores educacionais no Estado. As áreas rurais, devido aos complexos processos de urbanização, foram historicamente colocadas à margem das políticas educacionais, o que contribuiu para que populações rurais não tivessem acesso a um processo educativo que considerasse as especificidades que lhe são peculiares. Assim, a educação oferecida pauta-se, de modo geral, numa lógica urbanocêntrica, cuja prática pedagógica segue uma lógica transplantada das escolas urbanas. A pesquisa foi organizada e sistematizada a partir da parceria entre grupos de pesquisa, que tomam a educação como forma de intervenção social capaz de articular e promover dinamismos locais. Busca compreender as relações estabelecidas pelos sujeitos e suas práticas pedagógicas, em escolas rurais, considerando as ações educativas que se materializam nesses territórios de formação. O que se pretende é compreender como os sujeitos concretos – homens, mulheres, crianças e jovens – que habitam e intervêm nesses territórios, constroem o potencial “aprendente” do lugar. Volta-se para o estudo dos sujeitos, das práticas e das instituições educacionais do/no campo, tomando a escola como lugar de aprendizagem e intervenção social.

Palavras-chave: Práticas pedagógicas; Territórios de Formação; Ações Educativas; Escolas Rurais e Biografização.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; SANTOS, F. J. S.; PINHO, A. S. T.; ARAUJO, S. R. M. Sujeitos, instituições e práticas pedagógicas: tecendo as múltiplas redes da “educação rural” na Bahia. Revista FAEEBA.  v.20, p.151-164, 2011.

Resumo

O artigo apresenta e sistematiza alguns dados levantados no âmbito do projeto de pesquisa Ruralidades diversas – diversas ruralidades: sujeitos, instituições e práticas pedagógicas nas escolas do campo Bahia-Brasil, desenvolvida em colaboração entre a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e a Universidade de Paris 13/Nord-Paris8/Vincennes-Saint Denis (França). A pesquisa contou com financiamento da FAPESB e do CNPq, e teve por objetivo investigar ações educativas que se desenvolvem em diferentes Territórios de Identidade do Estado da Bahia, buscando compreender como se dá a articulação entre as práticas educativas nos seus territórios de implantação. Do ponto de vista metodológico, utilizou-se as histórias de vida com aplicação de questionários, grupo focal e as entrevistas narrativas. A pesquisa permitiu-nos compreender a presença de distintos cenários da educação rural no estado, que em linhas gerais podem ser resumidos na existência quase majoritária de experiências politicamente conservadoras vinculadas às escolas “oficiais”, que fazem da escola uma agência técnica, alheia à realidade local; e, de outro lado, na existência de experiências progressistas, com forte vínculo com os movimentos sociais, nas quais a escola tem se configurado como uma agência política com forte enraizamento.

Palavras-chave: Ruralidades. Educação Rural. Biografização. Práticas Pedagógicas.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. Territórios das escritas do eu: pensar a profissão – narrar a vida. Educação (PUCRS. Impresso). v.34, p. 213-220, 2011.

Resumo

O texto apresenta reflexões sobre possíveis aproximações entre memória, formação e profissionalização, para discutir percursos pessoais e coletivos de educadores, com vistas a destacar um corpo de saberes experienciado pelos professores e um sistema normativo de controle do magistério, no campo educacional baiano. Discute como imprimiram marcas no tocante à história da profissão docente, a partir da discussão teórica sobre entrevistas narrativas realizadas com educadores baianos que exerceram fortes influências no cenário educacional da Bahia entre os anos 1940 e 1980 e ainda exercem, atualmente, um ‘ofício’ profissional. O eixo central deste trabalho consiste em discutir questões concernentes à história da profissão e da profissionalização docente, no país, e a aspectos teórico-metodológicos das entrevistas narrativas.

Palavras-chave: profissão docente; memória e formação; pesquisa (auto)biográfica; entrevistas narrativas

Link para o artigo

 

RIBEIRO, N. M.; SOUZA, E. C. Vidas de professores de escolas rurais: memórias da manhã, tarde e noite. Revista Pedagógica. n. 27, v. 2, p.115-140, 2011.

 

Resumo

Neste artigo tencionamos compartilhar considerações sobre redes de relações constitutivas da aprendizagem da docência, a partir da tematização das relações entre docência e gênero, bem como questões concernentes aos modos como utilizamos às narrativas de docentes de escolas rurais sobre tempos, movimentos e deslocamentos para aprender/ser professora em escolas rurais, em articulação com dimensões da pesquisa (auto)biográfica. O texto desdobra como ação da pesquisa ‘Ruralidades diversas – Diversas ruralidades: sujeitos, instituições e práticas educativas em escolas do campo Bahia-Brasil’, ao enfocar recortes do subprojeto ‘Histórias de professoras de Língua Portuguesa: dilemas e saberes da profissão docente nos ciclos iniciais da carreira’, cujo corpus compõe-se de vozes de dezesseis mulheres sobre vidas de professoras nos anos iniciais da carreira do Território da Chapada Diamantina. Tomamos como fontes para a pesquisa carta, grupo focal, entrevista narrativa e relatório sobre a prática docente, na perspectiva de sistematizar questões de ensino e de formação sobre o trabalho docente em escolas rurais, visto que para a escola na contemporaneidade e a vida dos educadores, entre os discursos oficias e as itinerâncias das escolas, há distâncias, clivagens e paradoxos invisibilizados nos discursos oficiais.

Palavras-chave: Trabalho docente. Escolas rurais. Pesquisa (auto)biográfica. Professoras de Língua Portuguesa.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; PASSEGGI, M. C.; DELORY-MOMBERGER, C.; SUAREZ, D. H. Fios e teias de uma rede em expansão: cooperação acadêmica no campo da pesquisa (auto)biográfica. Revista teias (UERJ. Online). v.11, p.1-17, 2010.

Resumo

O presente texto apresenta entradas que têm possibilitado alargar os horizontes de intercâmbio interuniversitário no domínio da investigação com histórias de vida e a pesquisa (auto)biográfica em Educação. Focalizará uma rede de pesquisa que vem se constituindo, nos últimos cinco anos, com a participação de quatro grupos de pesquisadores que trabalham nessa área em diferentes instâncias e diversas modalidades de atuação. Discute as experiências de pesquisa de cada grupo e o papel de associações científicas no fortalecimento de parcerias. Do ponto de vista geográfico e cultural, os grupos reúnem pesquisadores de universidades da Argentina, Brasil e França, o que tem favorecido aberturas valiosas para a internacionalização da pesquisa nos territórios da francofonia, lusofonia e da hispanofonia.

Palavras-chave: Cooperação internacional. Pesquisa (auto)biográfica e Educação. Práticas de formação.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. Pesquisa narrativa, (Auto)biografias e História Oral: ensino, pesquisa e formação em Educação Matemática. Ciências Humanas e Sociais em Revista (Impresso). v.32, p. 1-14, 2010.

Resumo

A intenção deste trabalho é discutir as aproximações e possíveis distanciamentos entre a pesquisa narrativa, as (auto)biografias, a história oral e as práticas de formação em Educação Matemática. Busca-se, através dos textos selecionados pelo GT de Educação Matemática, no que se refere à utilização e aos modos próprios de trabalho com as narrativas, as (auto)biografias, os memoriais, as práticas de escritas de si e a história oral, levantar algumas questões, sistematizar reflexões e discutir aspectos teórico-metodológicos da abordagem biográfica. Assim, com ênfase na pesquisa narrativa e na História Oral, tais questões serão tratadas no contexto da formação de professores e das práticas de formação empreendidas pelos grupos de pesquisa em educação matemática e no âmbito da pós-graduação em educação.

Palavras-chave: Pesquisa (auto)biográfica; História Oral; Educação Matemática.

Link para o artigo

 
SOUZA, R. M.; LEAL, A. L. C.; GUARJADO, C.W.S, CONCEIÇÃO, J. L.; ROSAS, R. C.. O Descentramento do Olhar: o que os alunos têm a dizer sobre Stuart Hall [Decolonization of looking: what the students has to say about Stuart Hall]. Olhares. v.2, p. 47-51, 2010.
 
Resumo
O presente texto discute, ao mesmo tempo em que apresenta, a produção que o grupo de estudos Leitura e Identidades desenvolveu no contato com o livro “ A Identidade Cultural na Pós-Modernidade” de Stuart Hall. Afirma o lugar do aluno como produtor privilegiado de sentidos e provocador de novos olhares sobre um texto já consagrado, justamente, por conta de suas perguntas motivadas pelo estranhamento do primeiro contato.
Palavras-chaves: Stuart Hall; Leitura; Aluno.
Link para o artigo
 
SOUZA, E. C. Escrever e divagar – Narrar e formar: escritas, diários e formação docente. Presente! (Centro de Estudos e Assessoria Pedagógica). v. 66, p.18-25, 2009.
Link para o artigo

 

MORAES, Dislane Zerbinatti; SOUZA, E. C.; AMPARO,  P. A. Política educacional e representações de justiça, êxito e fracasso na escola: o exame do periódico Idéias (l988-2004). Educação Unisinos. v.13, p.152-161, 2009.

Resumo
O texto analisa o ciclo de vida, as práticas discursivas e os conteúdos da Série Ideias, periódico educacional publicado pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). A maioria dos números foi publicada entre 1988 (Nova Constituição) e 1996 (aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Entendemos que as medidas tomadas pelo Estado Brasileiro, assegurando a universalização do acesso e a ampliação da escolarização obrigatória, produziram, além de um corpo de leis e instruções oficiais, processos de socialização e construção de identidades, os quais viabilizaram modos de gestão e controle de mudanças das políticas educacionais. Nesse sentido, buscamos uma fonte histórica capaz de indicar as tensões, acomodações e resistências dos atores sociais e de reconstruir as questões educacionais no momento mesmo em que estavam se formando e sendo discutidas. Adotamos os termos discursos pedagógicos intermediários, espécie de literatura cinzenta, indeterminada, os quais são postos em circulação por meio de apostilas e cadernos de formação continuada, coleções de leituras para professores, textos técnicos e uma gama de publicações de origem oficial, mas distintos do texto legal, para apreender representações sobre a profissão, a escola, a teoria e a prática pedagógica modeladas pelas ideias de justiça, êxito e fracasso na escola, tomadas como ideias móveis e sensíveis ao movimento dos campos político, científico e educacional.

Palavras-chave: justiça, êxito e fracasso na escola, discursos pedagógicos intermediários, representações da profissão docente.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. 70 anos do Curso de Pedagogia no Brasil: olhares sobre as experiências de formação de professores na Faeeba. Revista FAEEBA. v. x, p. 103-117, 2009.

Resumo

O texto sistematiza algumas questões sobre os 70 anos do Curso de Pedagogia no Brasil, ao situar a origem e as transformações ocorridas no Curso de Pedagogia da Faeeba/Departamento de Educação do Campus I (DEDC-I), com ênfase nas reformas curriculares e um recorte específico sobre as experiências de estágio nos últimos 10 anos. As ideias apresentadas possibilitarão marcar entradas diversas sobre as pesquisas no domínio da formação docente no contexto brasileiro e possíveis influências recebidas e/ou modos de circulação do conhecimento nacional/internacional sobre a formação e o trabalho docente, com ênfase em diferentes aspectos legais e dimensões práticas da identidade profissional do pedagogo ou do Curso de Pedagogia no Brasil. O olhar lançado sobre a proposta de estágio buscará sistematizar questões sobre o trabalho de pesquisa-formação, no que se refere às escritas ordinárias, especialmente os memoriais e diários de formação, no domínio das pesquisas (auto)biográficas, como dimensão da proposta de estágio no curso.

Palavras-chave: Curso de Pedagogia. Experiências de Formação. Formação de Professores. Estágio supervisionado.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; SOUSA, C P de; CATANI, D. B. A pesquisa (auto)biográfica e a invenção de si no Brasil. Revista FAEEBA.  v.17, p. 31-42, 2008.

Resumo

O texto pretende analisar as diferentes configurações assumidas pelas pesquisas que recorrem às (auto)biografias e histórias de vida, no campo educacional brasileiro, especialmente aquelas apresentadas nos dois Congressos Internacionais sobre Pesquisa (Auto)biográfica – CIPA. Trata-se de produzir um mapeamento das produções que nos permita situar “o que fizemos com o que lemos”, ou como transformamos a partir de nossos próprios referenciais e de nossa realidade “as proposições do trabalho com histórias de vida” no domínio da formação. Desse modo, importa conhecer, exatamente, no contexto de uma iniciativa nacional como o CIPA, os sentidos que a proposição dos trabalhos com histórias de vida em formação adquirem para o campo da produção. Para além do mapeamento, a análise apresentada favorece a indagação, mais geral, acerca dos sentidos que esses conhecimentos assumiram nos últimos anos, no quadro de injunções institucionais próprias do campo científico: processos de produção de tese, circulação internacional e nacional de informações, exigências de produtividade no contexto dos cursos de pós-graduação etc. Não é, evidentemente, possível passar ao largo dessas questões. Considerá-las é, portanto, uma forma de fundar o entendimento dos processos de utilização das “histórias de vida em formação” no Brasil, na própria história do campo educacional.

Palavras-chave: Pesquisa (auto)biográfica – Invenção de si – Histórias de vida.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. (Auto)biografia, identidades e alteridade: modos de narração, escritas de si e práticas de formação na pós-graduação. Revista Fórum Identidades. v.4, p.37-50, 2008.

Resumo

O trabalho toma os conceitos de biografização, identidade e formação como modos de narração constituídos de discursos da memória, a partir da centralidade do sujeito que narra. Buscar-se-á discutir questões vinculadas a construção identitária de profissionais da docência em processo de formação inicial/continuada, especificamente, por meio de narrativas auto-referentes, entendidas como instrumento de (auto)formação, de pesquisa e de intervenção, no contexto da pós-graduação. O eixo central de análise é a pesquisa ‘Profissionalização docente e identidade: histórias de vida, narrativas e formação na pós-graduação’, desenvolvida no PPGEduC/UNEB, ao centrar-se num outro eixo da pesquisa autobiográfica, com ênfase no processo de Investigação-Formação por meio da narrativa de profissionais que estão em formação inicial/continuada, cursando mestrado ou doutorado, entendendo a narrativa autobiográfica como uma metodologia de trabalhar e significar esta formação. Trata-se de analisar, através do aporte teórico-metodológico das narrativas autobiográficas, para entendê-las em seu tríplice aspecto: tanto como fenômeno (o ato de narrar-se), quanto como método de investigação e, ainda, como processo de auto formação e de intervenção na construção identitária de professores e de formadores, expressas em diferentes modos de narração e discursos da memória.

Link para o artigo

 

MOTA, K. S.. O tripé identidade, língua e nação nas falas de jovens brasileiros imigrantes nos Estados Unidos. Trabalhos em Lingüística Aplicada, v. 47 (2), p. 309-322, 2008.
Resumo

O texto pretende trazer as vozes dos brasileiros, crianças e adolescentes, que acompanham seus pais na jornada migratória para os Estados Unidos. Ressalta-se a vida entre lugares e os impactos da interculturalidade no processo de socialização no país hospedeiro. Em um primeiro momento, as representações que o grupo traz sobre o Brasil em oposição à vida nos Estados Unidos são apresentadas; em seguida, discuto os conflitos e acomodações de pertencimento presentes na definição da identidade nacional; na terceira parte do texto, o enfoque se dá no valor social que a língua assegura nos jogos de poder que se configuram a partir da escolha lingüística, e, na última parte, focalizo os diálogos que circulam entre os desejos e motivações de optar por residência em um dos países em foco.

Palavras-chave: imigrantes brasileiros; bilingüismo e identidade; identidade nacional.

Link para o artigo

 
CORDEIRO, V. M. R.; AGUIAR, V. T. De caso com a leitura. Letras de Hoje (Impresso), v. 43, p. 75-78, 2008.
Link para o artigo

 

CORDEIRO, V. M. R. Memórias Póstumas de Brás Cubas: trilhas de leitura. Signo (UNISC. Online), v. 33, p. 121-127, 2008.

Resumo

Este artigo analisa a recepção de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, perfazendo os vários significados históricos e estéticos que as muitas gerações de leitores lhe atribuem. Como orientação para essa travessia, recorremos à Estética da Recepção, de Jauss e Iser, destacando o lugar do leitor histórico e os efeitos estéticos de uma obra literária sobre o leitor real. Embora a fortuna crítica de Memórias póstumas de Brás Cubas aponte leitores circunscritos em horizontes de expectativas diferentes, o diálogo que se estabeleceu entre vozes tão variantes reafirma o quanto o lugar e o tempo de cada leitura movem os múltiplos sentidos que essa obra suscita. Nossa intenção foi compreender que a vinculação de uma obra literária à moldura histórica de sua produção e recepção explicita o que esse romance, a partir de seu sentido original, pôde significar através dos tempos ou o que significa hoje para nós, leitores do século XXI.

Palavras-chave: Literatura brasileira. Estética da Recepção. Leitores.

 

MOTA, K. S.; SOUZA, J. F.  O silêncio é de ouro e a palavra é de prata? Considerações acerca do espaço da oralidade em educação de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, v. 12, p. 505-514, 2007.
Resumo

Este artigo objetiva estabelecer parâmetros comparativos sobre a escrita e a oralidade, com base nos estudos sociolingüísticos. Ao mesmo tempo, apresenta novas perspectivas sobre a pedagogia da oralidade em educação de jovens e adultos, vinculada às necessidades comunicativas dos alunos na sociedade contemporânea. Enfoca o diálogo, a interação verbal e a competência comunicativa como componentes essenciais da educação lingüística. Compreendendo a fala como ferramenta primordial para a expressão de pensamentos, crenças e atitudes, assim como espaço de fortalecimento de identidade e direito social na formação de cidadania, as autoras posicionam-se criticamente sobre as práticas metodológicas do ensino da oralidade nas escolas.

Palavras-chave: educação de jovens e adultos; oralidade; interação

Link para o artigo
 
RIBEIRO, A. T.; BEJARANO, N. R. R.; SOUZA, E. C. Formação inicial em serviço de professores de Química da Bahia: Histórias de uma vida. Química Nova na Escola.  v.26, p.13-16, 2007.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C.; CORDEIRO, V. M. R. Por entre escrita, diários e registros de formação. Revista de Educação CEAP.  v.57, p.44 – 49, 2007.

Link para o artigo

 

CORDEIRO, V. M. R.; SOUZA, E. C. Por entre escritas, diários e registros de formação. Revista de Educação CEAP. , v.2, p.44 – 49, 2007.

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. A arte de contar e trocar experiências: reflexões teórico-metodológicas sobre história de vida em formação. In.: Revista Educação em Questão.  V. 25, n. 11, jan./abr. 2006, pp. 22/39, Natal, RN: EDUFRN, 2006.

Resumo

O trabalho discute aspectos teórico-metodológicos da abordagem biográfica no contexto da formação de professores, ao situar percursos epistemológicos da pesquisa com história de vida ou narrativas de formação. O artigo apresenta diferentes tipificações e entradas construídas como prática de investigação/formação com histórias de vida nas Ciências Sociais, destacando a heterogeneidade em torno da temática e dos percursos desta abordagem de pesquisa como constituída de diferentes campos disciplinares.

Palavras-chave: Abordagem biográfica. Pesquisa narrativa. História de vida em formação.

Link para o artigo

 

SOUZA, Elizeu, Clementino de. Estágio e narrativas de formação: escrita (auto) biográfica e autoformação. Educação & Linguagem / Programa de Pós-Graduação em educação: Universidade Metodista de são Paulo (UMESP). Ano 8, n. 11, jan.-jul. 2005, São Bernardo do Campo, Sp.

Link para o artigo

 

MOTA, Kátia M. Santos. “Aulas de português fora da escola: famílias imigrantes brasileiras, esforços de preservação da língua materna”. In Cadernos Cedes, Campinas, vol. 24, n. 63, p. 149-163, maio/ago. 2004.

Resumo

Este trabalho etnográfico descreve a socialização de 12 famílias brasileiras residentes nos Estados Unidos diante de uma nova língua/ cultura. Foi investigada a competência comunicativa nas duas línguas em cinco domínios sociais. Verificou-se, em crianças/adolescentes, a manifestação do “bilingüismo subtrativo”. Formas de ação exercidas pelos pais são reveladas como esforços para assegurar a preservação da língua materna; a igreja e a televisão brasileira demonstram exercer papel relevante no sentido de promover “aulas de conversação” em português.

Palavras-chave: Imigrantes brasileiros. Bilingüismo. Preservação da língua materna.

Link para o artigo

 

MOTA, K. S. Cidadania e democracia em sociedades multiculturais. Formadores (Cachoeira), Cachoeira, Ba., v. 1, n.2, p. 235-242, 2005.
Resumo

Pode-se pensar em uma democracia sem garantir ao cidadão o direito de voz? Inspirada nesta questão, faço a associação entre pluralismo cultural e diversidade lingüística a fim de discutir os paradigmas lingüísticos do mundo contemporâneo. Considerando a pressão homogeneizante das línguas dominantes, enfoco a necessidade de se resgatar a legitimidade das línguas “minoritárias”, dos falares das camadas sociais subalternas para que as vozes silenciadas encontrem seu espaço de expressão nas esferas públicas e privadas das sociedades multiculturais. Sugiro a inclusão de conteúdos sociolingüísticos na formação do educador a fim de ajudá-lo a desenvolver uma consciência crítica sobre as práticas curriculares da educação lingüística.

Palavras-chave: Direitos lingüísticos; Sociedades multiculturais; Educação lingüística.

Link para o artigo

 

MOTA, K. S. Multiculturalismo: perspectivas pedagógicas para uma sociedade mais solidária. Formadores (Cachoeira), Cachoeira, Ba., v. 1, n.1, p. 23-33, 2004.

Resumo

Defendendo a Pedagogia Multiculturalista como uma resposta positiva ao atendimento educacional de grupos culturalmente minoritários, a autora desenvolve dois subtextos interrelacionados que sustentam um diálogo entre questões teóricas e possibilidades de transformação da prática pedagógica. São apresentados alguns paradigmas conceituais introdutórios para o desenvolvimento de oficinas pedagógicas com enfoque multiculturalista, ao mesmo tempo em que são relatadas situações reais de encontros de professores. São discutidos valores, crenças e atitudes em sala de aula que estimulam a construção de projetos pedagógicos direcionados para a inclusão da diversidade cultural no cotidiano escolar.

Palavras-chave: diversidade cultural; pedagogia multiculturalista; oficinas pedagógicas;

Link para o artigo

 

CORDEIRO, V. M. R. Itinerários de leitura no espaço escolar. Revista FAEEBA, Salvador-Bahia, v. 13, p. 95-102, 2004.

Resumo

Este artigo apresenta, em um primeiro momento, algumas considerações sobre a função da leitura na formação de uma sociedade leitora, destacando as suas diferentes manifestações no cenário político-cultural brasileiro e, em especial, os desafios para a escola e o professor. Em um segundo momento, focaliza a concepção interacionista de leitura, destacando a presença do leitor em sua relação dialógica com o texto, levantando questões que estimulem os professores a repensar os itinerários de leitura no espaço escolar, chamando a atenção, em especial, para a importância da leitura dos textos literários.

Palavras-chave: Formação – Leitura – Leitor – Textos literários

Link para o artigo

 

SOUZA, E. C. Cartografia histórica: trilhas e trajetórias da formação de professores. Revista da FAEEBA. Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação – Campus I, Salvador, vol. 12, n.º 20, p. 431-445, jul./dez., 2003.

Resumo

O artigo analisa questões sobre a formação de professores, a partir de uma cartografia histórica sobre os embates travados entre o mundo oficial, representado pelas políticas de formação do MEC, e o mundo vivido, através das posições construídas e assumidas pelas entidades e associações científicas no que se refere à formação de professores, desde a década de 80. A partir da relação contexto/conjuntura e demanda/legal busco discutir e confrontar questões sobre a formação de professores e o curso de pedagogia, numa perspectiva histórica abreviada, no que se refere às políticas de formação docente implementadas na sociedade brasileira, e, a partir da Lei 9.9394/96, analisar as políticas de formação no Brasil.

Palavras-chave: Formação de professores – Curso de Pedagogia – Políticas de formação.

Link para o artigo

 

MOTA, Kátia Maria Santos Mota. Imigrantes Brasileiros: esforços de preservação da língua materna. Revista Gelne, (Grupo de Estudos lingüísticos do Nordeste) vol.4, n. 2, 2002.

Resumo

Este trabalho etnográfico descreve a socialização de doze famílias brasileiras residentes nos Estados Unidos diante de uma nova língua/cultura. Foi investigada a competência comunicativa nas duas línguas em cinco domínios sociais.Verificou-se nas crianças/adolescentes a manifestação do “bilingüismo subtrativo”. Formas de ação exercidas pelos pais são reveladas no sentido de assegurar a preservação da língua materna. A igreja e a televisão brasileira demonstram exercer papel relevante no sentido de promover vínculos com a tradição lingüístico-cultural. O comportamento comunicativo sinaliza a escolha lingüística como marcador de identidade associado ao processo de aculturação dessas famílias.

Palavras-chave: imigrantes brasileiros / bilingüismo / preservação da língua materna.

Link para o artigo

 

ATAÍDE, Yara Dulce Bandeira de – Os meninos de rua e a questão da cidadania. In: Revista da FAEEBA, Universidade do Estado da Bahia, faculdade de Educação do Estado da Bahia, Salvador, ano 2, n.º 2, p. 35/62, Jul./Dez. 1993.

Link para o artigo