Livros

39MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene; SOUZA, Elizeu Clementino de (Orgs.). Pesquisa narrativa: interfaces entre histórias de vida, arte e educação. Santa Maria: EDUFSM, 2017. p. 374.
Este livro reúne textos que exploram e discutem as narrativas como espaços de pesquisa e de ‘acontecimentos’ pedagógicos. Pesquisadores de seis países examinam conceitos, práticas e processos que envolvem narrativas, a partir de diferentes perspectivas, configurando os modos como elas constituem a vida dos sujeitos, suas relações com a arte e a educação compartilhando investigações acerca do tema. Narrativas são construídas na experiência como atos de formação e transformação de episódios que, elaborados, produzem diversas temporalidades, novas significações e outras histórias de vida. Investindo na capacidade humana de olhar a arte e a educação de forma sensível e crítica, esta publicação prioriza encontros, aprendizagens e partilhas interpretados a partir do impacto afetivo e relacional de vivências cotidianas, que, por suas relações com as disposições humanas para narrar, se transformam em fontes privilegiadas para a pesquisa narrativa e o estudo das interfaces entre histórias de vida, arte e educação.

 

38SOUZA, Elizeu Clementino de; DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri; GONLACVES, Marelene (Orgs.). Gênero, diversidade e resistência: escritas de si e experiências de empoderamento. Curitiba: CRV, 2016, v. 6. p.336.
A Coleção Pesquisa (auto)biográfica: conhecimentos, experiências e sentidos tem como propósito reunir um conjunto significativo de trabalhos resultantes de investigações com narrativas biográficas e autobiográficas (orais, escritas, audiovisuais e digitais), em que se articulam as noções de experiência, busca de sentidos e produção de conhecimentos, nas mais diversas áreas: científica, artística, literária, cultural, midiática, em articulação direta com a Educação e campos afins.Os autores e organizadores convidados a integrar os livros da Coleção são pesquisadores representativos do movimento biográfico internacional, que participam, na Europa e nas Américas, de grupos de pesquisa, associações científicas, instituições de ensino superior e se congregam para estreitar laços de cooperação acadêmica entre suas instituições, tradições disciplinares, abordagens inovadoras do ponto de vista epistemológico, teórico-metodológico e prático da pesquisa (auto)biográfica, frente a seus objetivos e desafios. Os livros da coleção buscam contribuir para a ampliação dos diálogos e redes de pesquisa-formação, nos domínios dos estudos (auto)biográficos, no campo educacional e campos afins, implicando a sistematização de conhecimentos sobre narrativas, experiências e sentidos do ato de biografar-se.

 

37PORTUGAL, Jussara Fraga; OLIVEIRA, Simone Santos; MEIRELES, M. M.; SOUZA, H. R. (Org.). Geografia na sala de aula: linguagens, conceitos e temas. Curitiba-PR: CRV, 2016. v. 01. 362p.
“Geografia na sala de aula: linguagens, conceitos e temas” é uma coletânea composta por dezenove artigos que versam sobre importantes temas que se entrecruzam entre a Geografia Escolar, o ensino de Geografia e a formação docente Dividida em duas partes – a primeira intitulada “Diversas Linguagens na sala de aula: ensino e pesquisa” é composta por oito artigos que destacam diferentes modos e possibilidades de realizar práticas de ensino de Geografia ancoradas nas diversas linguagens, enquanto dispositivos didático-pedagógicos. A segunda parte, composta por onze artigos, denominada “Práticas de Ensino e Formação: conceitos e temas na sala de aula” contempla temáticas que perpassam pelo debate sobre as relações entre a Geografia Acadêmica e a Geografia Escolar, as contribuições do estágio supervisionado na formação docente em Geografia, e, também, destaca estratégias metodológicas na abordagem de conceitos e temas da Geografia em sala de aula, em diferentes contextos de formação.

 

36PORTUGAL, J. F.; OLIVEIRA, S. S de; RIBEIRO, S. L. (Orgs.). Formação e docência em Geografia: narrativas, saberes e práticas. Salvador: EDUFBA, 2016. 487 p.

A obra “Formação e docência em Geografia: narrativas, saberes e práticas” é uma coletânea composta por vinte e cinco artigos de professores-pesquisadores de diferentes instituições e lugares do Brasil. Trata-se de um livro que reúne múltiplos trabalhos decorrentes de pesquisa, práticas de ensino e relatos de experiências, que contemplam diversas linhas teóricas e metodológicas sobre a docência e a formação em Geografia atreladas à discussão sobre conhecimentos científicos e pedagógicos no âmbito da formação inicial e continuada de professores. Essa variedade dos estudos aqui apresentados contribui para pensar sobre diferentes temas que se entrelaçam – ensino e aprendizagem; teoria e prática; conteúdos, saberes e conhecimentos; formação e exercício da profissão; narrativas e histórias de vida – e que permitem pensar sobre o sujeito que aprende e ensina conceitos, conteúdos e temas geográficos.

 

35SOUZA, Elizeu Clementino de. (Orgs.). (Auto)biografias e documentação narrativa: redes de pesquisa e formação. Salvador: EDUFBA, 2015, p. 364.

O livro (Auto)biografias e documentação narrativa: redes de pesquisa e formação configura-se como uma ação do Grupo de Pesquisa (Auto)Biografia, Formação e História Oral (GRAFHO-PPGEduC-UNEB|CNPq) e se insere no movimento biográfico, que tem se consolidado nas últimas décadas no campo educacional brasileiro e internacional. As discussões apresentadas em seus diferentes capítulos aprofundam os avanços da reflexão conduzida por pesquisadores brasileiros, latino-americanos e europeus que vêm fortalecendo vínculos institucionais no âmbito de redes de pesquisa de cooperação internacional, promovendo articulações orgânicas entre seus grupos de pesquisa e partilhando conhecimentos resultantes de pesquisas sobre diversos objetos de investigação, diferentes possibilidades de análise e enfoques variados do ponto de vista epistemológico, político e empírico. Os estudos focalizam questões teórico-metodológicas no domínio da pesquisa narrativa, de estudos (auto)biográficos e da documentação narrativa de experiências pedagógicas, e objetivam socializar conhecimentos produzidos sobre a constituição do sujeito em suas relações com as aprendizagens, com o outro e com o mundo ao longo da vida, tanto na universidade, quanto em escolas de Educação Básica, assim como em espaços não formais de educação.

 

34OLIVEIRA, Dalila Andrade; FELDFEBER, Myriam; SOUZA, Elizeu Clementino de. (Orgs.). Educação, trabalho docente e justiça social: desafios para uma inclusão democrática. Belo Horizonte: Unika, 2015 p.198.

Este livro é resultado de um esforço coletivo no âmbito da Rede Latino-Americana de Estudos sobre Trabalho Docente (Rede Estrado) para contribuir no enfrentamento aos desafios atuais de luta pela ampliação de direitos sociais e democratização da educação no contexto latino-americano. Apesar dos avanços conquistados nos últimos anos em alguns países da região, ainda há muito a ser garantido para o conjunto da população possa ter acesso a meios que lhe proporcionem uma vida digna e livre de privações materiais. Este livro reúne 15 textos que são resultados de pesquisas e sistematização de experiências relevantes sobre a docência em contexto de educação inclusiva e democrática. É o resultado de uma parceria entre a Rede Estrado e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação do Brasil (MEC) com a finalidade de reforçar a divulgação de pesquisas em áreas pouco consolidadas no campo acadêmico, sobretudo, naqueles que contribuem para a redução da desigualdade e o reconhecimento da diversidade no contexto escolar.

 

33OLIVEIRA, Dalila Andrade; FELDFEBER, Myriam; SOUZA, Elizeu Clementino de. (Orgs.). Inclusão democrática e direito à educação: desafios para a docência na América Latina. Belo Horizonte: Unika, 2015 p.204.

Este livro tem a intenção de contribuir no redirecionamento do debate sobre a qualidade educativa que estabelece a eficiência como o objetivo a ser perseguido pelas escolas, comprometendo a educação de importantes segmentos que não conseguem responder às exigências estabelecidas pelos padrões impostos. A busca de apresentar uma alternativa a esse debate é que nos levou a definir como discussão central neste livro, o direito à educação e a inclusão democrática. A expectativa é que este livro possa contribuir para redirecionar esse debate lançando luzes sobre as contradições que se estabelecem no coração no sistema escolar. Esperamos que os textos que compõem este livro possam contribuir significativamente para o debate acadêmico e político sobre o direito à educação nos países latino-americanos no Século XXI, procurando relacionar concepções de justiça e projetos de experiências políticas que se objetivam no campo educacional. Para tanto, nos propusemos a reunir contribuições de autores notáveis por sua relevância acadêmica e compromisso político, que pesquisam em distintas realidades nacionais e institucionais. Este livro também é resultado de um esforço acadêmico que tem sido levado a termo nos últimos 15 anos entorno da Rede Latino-Americana de Estudos sobre Trabalho Docente (Rede Estrado) e, mais recentemente, da cooperação acadêmica entre pesquisadores de destacadas instituições da América Latina e Europa, consolidada em uma rede internacional de pesquisa intitulada Education policies and the restructuring of the educational profession INR/WERA (International Research Network of World Education Research Association). Muitos desses pesquisadores são autores deste livro, que reúne contribuições de um seleto grupo de acadêmicos como principal questão de pesquisa a justiça social nas políticas educacionais na atualidade.

 

32MEIRELES, M. M.; FERNANDES, M. C. R. (Org.). Educação, diversidade e diferenças: olhares (des)colonizados e territorialidades múltiplas. 1. ed. Curitiba: Editora CRV, 2015. 38A obra apresenta uma provocação: não existe uma maneira única de recortar o real por meio do olhar, há múltiplas perspectivas e diversas interpretações para pensar a educação no contexto das diferenças. Desse modo, ler a escola, um “mundo”, é compreender que vivemos num espaço/lugar configurado por multiplicidades, pluralidades e multiterritorialidades. Não somos ilhas, antes, trazemos traços peculiares na composição dos nossos caminhos e fazemo-lo em profunda interação com pessoas, grupos e organizações. Os textos resultam de uma postura reflexiva-investigativa dos autores/pesquisadores e anunciam um horizonte: a inclusão dos muitos sujeitos que ainda vivem expropriados de um direito fundamental: expressar, no cotidiano, suas formas de ser/estar no mundo.

 

31PORTUGAL, J. F.; CHAIGAR, V. A. M. (Orgs.). Educação geográfica: memórias, histórias de vida e narrativas docentes. Salvador: Edufba, 2015. 324 p.

A expressão “Educação Geográfica” no título da obra expressa uma posição epistemológica, pois compreendemos que a Geografia está presente no dia a dia e, intencionalmente ou não, com ela estamos a conviver e a aprender. Além disso, consideramos os inúmeros projetos educativos informais, nem por isso menos importantes, que trazem à luz conhecimentos produzidos por comunidades tradicionais, cujo espaço midiático é, ainda, muito pequeno. Com esta coletânea damos destaque a elementos (auto)biográficos assentados na memória, nas histórias de vida e em narrativas presentes nos processos formativos que fundam modos docentes de ser/conceber/agir no/com o mundo. Buscamos ressaltar geografias plurais, pensadas em distintas regiões e instituições brasileiras, que tingem, com suas nuances, práticas pedagógicas relevantes; não para serem copiadas ou imitadas, simplificando estudos e contextos, mas para servirem de inspiração aos que desejam imprimir marcas de originalidade e rigor ao gosto de ensinar e produzir geografias.

 

30SOUZA, Elizeu Clementino de.; BALASSIANO, Ana Luiza Grillo; OLIVEIRA, Anne Marie. (Orgs.). Escritas de si, resistência e empoderamento. Curitiba: Editora CRV, 2014, v.6. p.286.

O livro Escritas de si, resistência e empoderamento discute questões relacionadas à pesquisa (auto)biográfica e, em particular, sobre as escritas de si como forma de resistência e de empoderamento, reunindo pesquisadores brasileiros, franceses e portugueses de diferentes centros de pesquisa que se debruçam sobre a temática da pesquisa (auto)biográfica e suas vinculações com as narrativas de guerra, processos de migração, análise de impressos e de imagens, na vertente
das práticas de resistência e empoderamento do sujeito que narra. Nesse sentido, a presente publicação representa parte de um processo de constituição de um campo de estudo e pesquisa que reconhece estes relatos de si como lugares de uma ação em que narrar é também afirmar sobre a existência e resistir. As “feridas” secretas não precisam mais ser guardadas e negadas, passam a ser explicitadas e (re)organizadas no mundo que nos cerca. Em outras palavras, trata‐se de um lugar de empoderamento.A presente publicação trabalha, então, neste universo plural, diverso e singular, no qual cada texto desvela olhares singulares e específicos de narrativas de resistência e empoderamento, através das implicações com os lugares e os modos diversos como os sujeitos vivenciaram e guardam marcas das “feridas” da vida ou como constroem, através da escrita de si, formas de enfrentamento de traumas e de resistências nas aprendizagens biográficas da vida.

 

29SOUZA, Elizeu Clementino de; PASSEGGI, Maria da Conceição; VICENTINI, Paula Perin. (Orgs.). Pesquisa (Auto)biográfica: trajetórias de formação e profissionalização. Curitiba: CRV, 2013 p.232.

O livro reúne resultados de pesquisas e estudos que integraram o projeto de cooperação acadêmica, Pesquisa (Auto)Biográfica: docência, formação e profissionalização, que foi realizado com financiamento da Capes (Procad/NF-2008), refletindo uma produção conjunta do Grafho (Uneb-CNPq), do Grifar (Ufrn-CNPq) e do Grupo de Pesquisa História e Sociologia da Profissão Docente (Feusp-CNPq), vinculados, respectivamente, aos Programas de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia (Ppgeduc-Uneb), enquanto instituição proponente, ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Ppged-Ufrn) e ao Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Ppge-Feusp-Usp), como instituições associadas. Os textos tomam como base princípios epistemológicos, deônticos e metodológicos da pesquisa (auto)biográfica em Educação e suas construções mais recentes, ao contribuem para a transformação de sentidos histórico-culturais, concernentes às representações de si, do outro e da ação do sujeito no mundo, tanto para a pessoa que narra, quanto para aquelas que leem, escutam e analisam essas narrativas.

 

28PASSEGGI, Maria da Conceição; VICENTINI, Paula Perin; SOUZA, Elizeu Clementino de. (Orgs.). Pesquisa (Auto)biográfica: narrativas de si e formação. Curitiba: CRV, 2013 p.266.

O livro ‘Pesquisa (auto)biográfica: narrativas de si e formação sistematiza resultados de pesquisa desenvolvidas no âmbito do projeto Pesquisa (Auto)Biográfica: docência, formação e profissionalização (CAPES-NF-2008). Os autores verticalizam questões teórico-metodológicas sobre narrativas autobiográficas (orais e escritas) concebidas como dispositivos pedagógicos de formação, em diferentes níveis da escolaridade, como método e fontes de investigação científica. O leitor encontrará em seus três grandes eixos: Memoriais autobiográficos: escritas de si, formação e inserção profissional; Narrativas autobiográficas: subjetividade, políticas e práticas de formação; Identidade, formação e docência em escolas rurais, discussões que visam a aprofundar a investigação sobre as potencialidades das narrativas autobiográficas nos processos de constituição de subjetividades nas práticas educativas

 

27VICENTINI, Paula Perin; SOUZA, Elizeu Clementino de; PASSEGGI, Maria da Conceição. (Orgs.). Pesquisa (Auto)biográfica: questões de ensino e de formação. Curitiba: CRV, 2013 p.264.

Este livro reúne os principais resultados de pesquisas e estudos que integraram o projeto de cooperação acadêmica,Pesquisa (Auto)Biográfica: docência, formação e profissionalização, que se realizou com financiamento da Capes (Procad-NF-2008). O livro é, portanto, uma produção conjunta do Grafho (Uneb-CNPq), do Grifar (Ufrn-CNPq) e do Grupo de Pesquisa História e Sociologia da Profissão Docente (Feusp-CNPq). Os trabalhos refletem as grandes orientações do Projeto, no sentido em que tomam como base os princípios epistemológicos, deônticos e metodológicos da pesquisa (auto)biográfica em Educação e suas construções mais recentes. Nessa perspectiva, adotam como pressuposto que as narrativas de si, orais e escritas, contribuem para a transformação de sentidos histórico-culturais, concernentes às representações de si, do outro e da ação do sujeito no mundo, tanto para a pessoa que narra, quanto para aquelas que leem, escutam e analisam essas narrativas.

 

38SOUZA, Elizeu Clementino de; VASCONCELOS, José Gerardo.; CASTRO, César Augusto. (Orgs.). História da Educação: memória, arquivo e cultura escolar. Rio de Janeiro: Quartet, 2012, v.1. p.396.

Este livro reúne trabalhos de pesquisadores (as) que to¬mam como referência e objeto de estudo a História da Educação, campo que vem ganhando novos contornos e novas fronteiras entre as disciplinas auxiliares da história e da educação, ao se reverem nos velhos objetos, por meio de novas perspectivas teóricas e metodológicas, que partem de olhares mais alongados sobre as fontes e as instituições responsáveis pela sua guarda e conservação, como os arquivos e as bibliotecas, novos objetos; isto é, velhos objetos olha¬dos como se fossem novos por meio de múltiplas perspec¬tivas históricas. Tal operacionalidade tenta ampliar o raio de ação do fazer do historiador da educação incorporando fontes iconográficas, eletrônicas e memórias de pessoas e instituições que, em tempos e espaços diversos, contribuíram, direta e indiretamente com as suas práticas e os seus saberes, com a educação brasileira.

 

26 SOUZA, Elizeu Clementino de; BRAGANÇA, Inês Ferreira (Orgs.). Memória, dimensões sócio-históricas e trajetórias de vida. Porto Alegre, Natal, Salvador: EDIPUCRS; EDUFRN; EDUNEB, 2012, v.03. p.308.

A obra encontra-se organizada em dois eixos, os quais tematizam questões teórico-metodológicas da pesquisa (auto) biográfica, sobre memórias e narrativas de formação, mediante estudos desenvolvidos em parcerias e colaborações entre os diferentes pesquisadores, contando com financiamento de diferentes agências de fomento. Os textos integrantes do primeiro eixo discutem princípios teórico-epistemológicos da abordagem (auto)biográfica e centram-se, especialmente, em desdobramentos de pesquisas realizadas em diferentes espaçostempos da América-Latina: Brasil, Argentina e Chile. São pesquisas que focalizam práticas educativas, memórias da docência, das instituições escolares e da formação. Os textos do segundo eixo apresentam reflexões sobre abordagem narrativa e memória, bem como a escrita-partilha de (auto)biografias e projetos que envolvam a perspectiva memorialística.

 

25SOUZA, Elizeu Clementino de. Educação e ruralidades: memórias e narrativas (auto)biográficas. Salvador: EDUFBA, 2012. p.356.

Educação e ruralidades: memórias e narrativas (auto)biográficas
Esta obra parte do seguinte questionamento: teriam os educadores que pensar no rural e em seus problemas? A partir disso, discute questões teórico-metodológicas e aprofunda dimensões vinculadas às práticas educativas, especificamente nos diversos domínios da pesquisa (auto)biográfica, focalizando os dispositivos de atuação docente em contextos educativos rurais. Dividido em três eixos temáticos, que envolvem desde a formação docente no contexto da educação rural até questões relacionadas a processos migratórios, este livro busca contribuir, também, para o debate contemporâneo sobre as ruralidades no campo educacional brasileiro.

 
 

24PORTUGAL, J. F.; CHAIGAR, V. A. M. (Orgs). Cartografia, Cinema, Literatura e outras Linguagens no Ensino de Geografia. Curitiba: CRV, 2012. 271 p.

Uma das características da Geografia é a sua facilidade em dialogar com outras áreas da ciência e da arte das quais se vale para ratificar o próprio conhecimento. Nesse sentido muitas são as linguagens que expressam as diferentes áreas e lhes conferem peculiaridade o que, por si só, já justificaria a sua apropriação também no ensino da Geografia. Entretanto, para além dessa particularidade, a riqueza das linguagens comunicacionais contemporâneas com as quais a juventude interage intensamente, também desafia a nós professores/as a instaurarmos um diálogo permanente com as mesmas. A obra reúne quinze trabalhos nos quais a Geografia dialoga com linguagens distintas e propõe intercâmbios com expressões culturais como a literatura, o cinema, as histórias de vida, a música, os quadrinhos, as tecnologias de comunicação além da própria cartografia que, embora, seja uma linguagem específica da Geografia, em muitos casos é pouco trabalhada tanto no ensino quanto na formação de docentes.

 

23SOUZA, Elizeu Clementino de. Memoria, (auto)biografia e diversidade: questões de método e trabalho docente. Salvador: EDUFBA, 2011. p.445.

Memoria, (auto)biografia e diversidade: questões de método e trabalho docente.

O livro reúne artigos que sistematizam questões teórico-metodológicas sobre as pesquisas com histórias de vida que se vêm desenvolvendo nos programas de pós-graduação em Educação e em outras áreas afins, ao tomar as narrativas, as biografias e as (auto)biografias como perspectivas de pesquisa, de formação e de práticas de formação. Os eixos propostos buscam, numa primeira instância, discutir questões sobre a arte de escrever a vida, ao apontar dimensões epistemológicas, desafios e perspectivas teóricas sobre as pesquisas biográficas.

 
 
 

22LEIRO, Augusto Cesar Rios; SOUZA, Elizeu Clementino de. Educação básica e trabalho docente: políticas e práticas de formação. Salvador: Edufba, 2010. p.340.

Procures de vie, apprentissage biographique et formation
Les processus de formation et d’apprentissage sont dans une étroite relation avec la compréhension que les individus ont de l’histoire de leur vie et Du sens qu’ils donnent à leurs expériences. Réunissant des contributions brésiliennes et européennes, ce premier titre de la collection (Auto)biographie ∞ Éducation illustre le rôle central de la dimension biographique dans les processus de formation: qu’ils s’agisse des formes instituées de formation ou des modes d’apprentissage informel liées aux situations de l’existence individuelle et de la vie sociale, aucun des domaines de l’expérience humaine n’échappe au travail de mise en forme de soi et du monde autour de soi. Biographie et formation revoient l’une à l’autre comme les deux faces d’une meme enterprise: celle qui fait de l’acteur biographique un continuel apprenti et formateur de soi-même.

 

21SOUZA, Elizeu Clementino de; GALLEGO, Rita de Cássia. Espaços, tempos e gerações: perspectivas (auto)biográficas. São Paulo: Editora Cultura Acadêmica, 2010. p.221.

As (auto) biografias são marcadas pela pluralidade de tempos, espaços e gerações, aspectos que se evidenciam nas histórias de vida. A presente coletânea que chamar a atenção para a função da memória de construir um sentimento de pertença a um grupo que participa de espaços e tempos comuns. Todos os textos aqui reunidos conduzem a pensar na memória como a criação de um imaginário histórico, constituído a partir das apropriações e sentido de determinadas trajetórias. Boa parte das reflexões refere-se a culturas específicas da escola e esclarecem os significados de experiências ainda pouco conhecidas. Para dar conta dessas questões, os textos aqui reunidos articulam-se em três eixos, que tratam respectivamente: 1) das narrativas, temporalidade e subjetivação; 2) dos espaços e tempos de formação nas (auto) biografias e 3) das histórias e alternativas de formação.

 

20PASSEGGI, Maria da Conceição; SOUZA, Elizeu Clementino de. Memoria docente, investigación y formación. Buenos Aires: Editoria FFyL/UBA; CLACSO, 2010, v.2. p.347.

El objetivo de este conjunto de trabajos es el de demarcar un campo de investigación – el de la investigación (auto)biográfica – que abarca, sin reservas, la multiplicidad de las escrituras de sí y la amplitud de sus cuatro dimensiones: la narrativa como fenómeno de lenguaje; como método y fuente de investigación, como práctica de (auto)formación y, finalmente, como un procedimiento de intervención educativa y social. La temática del libro congrega, entonces, a investigadores de distintos países con el propósito de problematizar los puntos de convergencia y buscar aproximaciones epistemológicas, teóricas y metodológicas que se expanden en múltiples direcciones, pero que encuentran puntos de intersección muy provechosos en el paradigma comprensivo de las Ciencias Humanas y Sociales, inaugurado por W. Dilthey (1833-1911), que hace de la autobiografía y la narrativa un modelo hermenéutico para la comprensión del mundo humano.

 

19CORDEIRO, Verbena Maria Rocha; SOUZA, Elizeu Clementino de. Memoriais, literatura e práticas culturais de leitura. Salvador: EDUFBA, 2010. p.413.

Este livro reúne vozes baianas de diferentes espaços geográficos e institucionais que juntam suas singularidades e sensibilidades no esforço de trazer para a academia diálogos entre leitura, literatura, memória, leitor e práticas culturais de leitura. A publicação é estruturada em dois eixos temáticos: no primeiro eixo, tem como repertório básico o conceito de memória, experiências de rememoração, a função dos memoriais, das narrativas de vida na pesquisa e na formação do educador; na segunda parte, traz a literatura memorialística, as histórias de leitura, a formação de professores-leitores e os diários de leitura.

 
 
 

18DELORY-MOMBERGER, Christine; SOUZA, Elizeu Clementino de. Percours de vie, apprentisage biographique et formation. Paris: Téraèdre, 2009, v. 01. p. 138.

Procures de vie, apprentissage biographique et formation
Les processus de formation et d’apprentissage sont dans une étroite relation avec la compréhension que les individus ont de l’histoire de leur vie et Du sens qu’ils donnent à leurs expériences.
Réunissant des contributions brésiliennes et européennes, ce premier titre de la collection (Auto)biographie ∞ Éducation illustre le rôle central de la dimension biographique dans les processus de formation: qu’ils s’agisse des formes instituées de formation ou des modes d’apprentissage informel liées aux situations de l’existence individuelle et de la vie sociale, aucun des domaines de l’expérience humaine n’échappe au travail de mise en forme de soi et du monde autour de soi. Biographie et formation revoient l’une à l’autre comme les deux faces d’une meme enterprise: celle qui fait de l’acteur biographique un continuel apprenti et formateur de soi-même.

 

17SOUZA, Elizeu Clementino & MIGNOT, Ana Chrystina Venancio (Org.) Histórias de vida e formação de professores. Rio de Janeiro: Quartet; FAPERJ, 2008.

Qual o sentido da escrita de si e sobre si no processo de formação de professores? Como a escrita poderá (ou não) possibilitar aprendizagens sobre a profissão. O que são histórias de vida e como emergem no campo da formação de professores e da pesquisa em educação? Não seria a educação a construção sócio-histórica e cotidiana das narrativas pessoal e profissional? Qual o papel da narrativa para a constituição do sujeito da experiência? Essas questões funcionam como fio condutor desta coletânea que examina as interfaces e as relações entre a abordagem (auto)biográfica, as histórias de vida e as práticas de formação.
O resultado é um livro em que cada um dos artigos representa um convite a uma reflexão sobre os registros de experiências do cotidiano que possibilitem aprendizagens significativas e possam ser ressignificadas no trabalho de formação, sobre o sentido e a pertinência da escrita como prática de formação, autoformação e transformação de si.

 

16SOUZA, Elizeu Clementino de (Coord.). (Auto)Biographie: écrits de soi et formation au Brésil. Paris: L’Harmattan, 2008. (Collection Histoire de Vie et Formation).

(Auto)biographie: écrits de soi et formation au Brésil
La collection Histoire de vie dirigée par Gaston Pineau est heureuse, avec cet ouvrage, d’offrir aux collègues et amis d’universités brésiliennes travaillant dans le vaste champ de l'(auto)biographie un espace exclusivement consacré à I’originalité de leurs travaux de recherche. Certains d’entre les auteurs d’aujourd’hui avaient été conviés, par Ia même collection, à contribuer à un ouvrage à caractere intemational La formation au ca?urdes récits de vie .. expériences et savoirs universitaires. Nous découvrons ici d’autres auteurs qui, du Nord au Sud de ce presque continent, sont des personnalités de référence dans leurs usages des écrits de soi et par leurs publications. Cette originalité est constituée par une pluralité de savoirs et de territoires aussi variés que les histoires de vie dês professeurs comme I’Histoire de l’éducation à travers dês histoires de vie de professeurs, l’usage de différentes formes de récits dans Ia formation des enseignants, I’exploration des enjeux de l’écriture de soi au féminin, Ia psychothérapie, Ia construction de savoirs nouveaux gràce à des interfaces inédites entre méthodologies de recherche et formation, cette diversité étant mise en cohérence par Ia perspective de l’invention de soi. Le public francophone sera interpellé par cette contribution majeure aux savoirs biographiques construits gràce aux thématisations brésiliennes.

 

15PASSEGGI, M. C.; SOUZA, E. C. (Orgs.). (Auto)biografia: formação, territórios e saberes. Natal; São Paulo: EDUFRN; Paulus, 2008, v.2. p.325.

(Auto)biografia: formação, territórios e saberes
A temática deste livro – (Auto)Biografia: formação, território e saberes – congrega pesquisadores que desenvolvem investigações em diversas correntes das Ciências Humanas e Sociais e têm em comum a preocupação com o (auto)biográfico como método de investigação, prática de formação e de intervenção social.
A riqueza dos trabalhos aqui apresentados decorre da grande variedade de situações investigadas no Brasil, Espanha, França, Suíça, Polônia, Portugal e Alemanha. Eles evidenciam as relações dialéticas entre a formação e os territórios nos quais esta se desenvolve e os saberes que se constroem na interação entre eles. O interesse das discussões é permitir demarcar o campo da pesquisa (auto)biográfica, problematizar pontos de convergência e buscar aproximações epistemológicas, teóricas e metodológicas que se expandiram em múltiplas direções, mas encontram pontos de intersecção frutuosos no paradigma compreensivo das Ciências Humanas e Sociais, inaugurado por Wilhelm Dilthey (1833-1911), que fez da autobiografia um modelo hermenêutico para a compreensão do mundo humano.

 

14SOUZA, Elizeu Clementino de; PASSEGGI, Maria da Conceição; ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto. (Orgs.). Pesquisa (auto)biográfica e práticas de formação. Natal; São Paulo: EDUFRN; Paulus, 2008, v.4. p.274.

Pesquisa (auto)biográficas e práticas de formação

O que possibilita socializar a riqueza das contribuições reunidas neste livro – Pesquisa (auto)biográfica e práticas de formação – é inquestionavelmente a cooperação científica entre os grupos de pesquisa que promovem e garantem o êxito dos Congressos Internacionais sobre Pesquisa (Auto)Biográfica (CIPA). A notoriedade nacional e internacional do CIPA deve-se, em larga mediada à diversidade dos temas abordados, mas também pelos desdobramentos que proporcionam as publicações dos trabalhos apresentados, que sistematizam e difundem a reflexão epistemológica, teórica e metodológica oportunizada por seus eixos temáticos.
As fontes (auto)biográficas, constituídas por diários, autobiografias, biografias, cartas, memoriais, entrevistas narrativas, relatos, cadernos escolares, entre tantas outras, tornaram-se há mais de trinta anos objetos de investigação dos mais pertinentes em Educação. Elas têm permitido criar novos territórios de indagação sobre a aprendizagem nos mais diversos domínios e nas mais distintas modalidades. Não é, portanto, sem razão que os grupos de pesquisa reúnem-se em redes nacionais e internacionais e, por esse viés, estudam processos identitários, questões de socialização, modos de escolarização, problematizam a exclusão/inclusão social, resistências e pertencimentos e se interessam cada vez mais com o cuidado de si, com o outro e com o mundo. Os textos, na sua quase totalidade, são da autoria de líderes de grupos de pesquisa consolidados no Diretório dos Grupos do CNPq e trazem para o leitor as principais orientações que embasam a pesquisa (auto)biográfica na pós-graduação das universidades brasileiras, ao sistematizar e apresentar o estado da arte das práticas de pesquisa e de formação em suas diferentes matrizes, permitindo uma ampla visão sobre seus eixos de investigação, seus referenciais teóricos e metodológicos e novos direcionamentos da pesquisa educacional.

 

13SOUZA, Elizeu Clementino de; PASSEGGI, Maria da Conceição. (Orgs.). Pesquisa (auto)biográfica: cotidiano, imaginário e memória. Natal; São Paulo : EDUFRN; Paulus, 2008, v.7. p.281.

Pesquisa (auto)biográfica: cotidiano, imaginário e memória
As discussões sobre a pesquisa (auto)biográfica firmou-se como uma área de conhecimento das mais promissoras nas Ciências Humanas e Sociais, reconhecida internacionalmente. O presente livro reúne temas norteadores de seus grandes eixos de investigação e as tendências mais recentes abordadas por professores-pesquisadores brasileiros líderes de grupos de pesquisa que vêm tratando de questões relevantes para a Educação sob esse prisma. A diversidade das perspectivas teóricas, disciplinares, metodológicas enriquece as interfaces entre o biográfico e a Educação e favorece aproximações inovadoras do ponto de vista das três grandes vertentes da pesquisa (auto)biográfica: como método de investigação, como prática de formação e como procedimento de acompanhamento. As pesquisas nessa área apresentam-se, portanto, como um campo interdisciplinar e de interesse para todos os pesquisadores que em suas atividades profissionais se voltam para a criança, o jovem e o adulto e os seus processos de aprendizagem, de formação e/ou de inserção social e profissional. O livro, Pesquisa (auto)biográfica: cotidiano, imaginário e memória, – reúne os textos que transversalizam o biográfico, as (auto)biografias e as histórias de vida ancoram-se nas pesquisas do cotidiano, do imaginário e da memória, como vertentes privilegiadas que subsidiam os trabalhos de pesquisa e de práticas de formação dos diferentes grupos de pesquisa que partilham suas experiências no campo da pós-graduação em educação no Brasil. Suas contribuições, neste livro, evidenciam as potencialidades dos usos das fontes autobiográficas em Educação como método de pesquisa, como prática de formação e de acompanhamento, mas também como fenômeno psicológico, antropológico e institucional. O leitor encontrará as principais orientações que embasam a pesquisa (auto)biográfica na pós-graduação em Educação, seus eixos de investigação, seus referenciais teóricos e metodológicos e seus direcionamentos e tendências atuais.

 

12SOUZA, Elizeu Clementino de. O Conhecimento de si: estágio e narrativas de formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

Este livro analisa as implicações e a fertilidade das narrativas de formação e suas relações com o estágio supervisionado, tomando como base experiências desenvolvidas num projeto de formação inicial de professores, no Departamento de Educação – Campus I – da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), de março de 2001 a março de 2002. Constituem atrizes da pesquisa dez alunas do curso de Pedagogia, da habilitação em séries iniciais do ensino fundamental, a partir da escrita de si revelada nas narrativas da trajetória de escolarização, no sentido de apreender o conhecimento de si, no que se refere à aprendizagem da docência.

 
 
 

11SOUZA, Elizeu Clementino de & ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (Orgs.) Tempos, Narrativas e Ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006, 360 p.

Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si
Os textos que integram o presente livro evidenciam a multiplicidade de temas, fontes, procedimentos de análises que vêm florescendo, nos últimos anos, no quadro da pesquisa (auto)biográfica. Busca-se, com esta obra, favorecer reflexões, oriundas de pesquisa, que contemplem a consideração da vida humana e suas construções, especificamente as formadoras/educativas e os modos de conhecer a si e ao outro, bem como de investigar configurações dos relatos de experiências individuais e coletivas. Os “tempos, as narrativas e as ficções” expressam modalidades e cenários nos quais as experiências ganham corpo, impregnam-se de sentido e traduzem-se em objetos partilháveis. Os três eixos que abrigam as reflexões expressam esses traços ao enfatizarem as propriedades expressivas, epistemológicos e formadoras das práticas de escrita e narrativa de si ou ao assinalarem as possibilidades de transformação advinhas…

 

10SOUZA, Elizeu Clementino (Org.) Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006, 372 p.

Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si
Os textos que integram o presente livro evidenciam a multiplicidade de temas, fontes, procedimentos de análises que vêm florescendo, nos últimos anos, no quadro da pesquisa (auto)biográfica. Busca-se, com esta obra, favorecer reflexões, oriundas de pesquisa, que contemplem a consideração da vida humana e suas construções, especificamente as formadoras/educativas e os modos de conhecer a si e ao outro, bem como de investigar configurações dos relatos de experiências individuais e coletivas. Os “tempos, as narrativas e as ficções” expressam modalidades e cenários nos quais as experiências ganham corpo, impregnam-se de sentido e traduzem-se em objetos partilháveis. Os três eixos que abrigam as reflexões expressam esses traços ao enfatizarem as propriedades expressivas, epistemológicos e formadoras das práticas de escrita e narrativa de si ou ao assinalarem as possibilidades de transformação advinhas…

 

09ATAÍDE, Yara Dulce Bandeira de. Clamor do presente: história oral de famílias em busca da cidadania. São Paulo: Loyola, 2002.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

08ATAÍDE, Yara Dulce Bandeira de. Decifra-me ou devoro-te: história oral de vida dos meninos de rua de Salvador. 2ª Ed., São Paulo: Loyola, 1995.

A sociedade precisa decifrar o enigma do mundo da criança carente, porque todo grupo marginalizado pela sociedade é, a um só tempo, sua vítima e seu algoz. Vítima porque excluído dos benefícios da integração e da dinâmica social; algoz quando pode vir a ser o germe a desestruturá-la, inverter seu status, destruir os laços que a mantêm como grupo abrangente. A presença dos menores nas ruas é a evidência de uma realidade perigosa, com a qual todos temos de lidar. É a esfinge de nossa contemporaneidade de terceiro (quase quarto ou último) mundo, cuja veemente mensagem é exatamente; decifra-me ou devoro-te!

 
 
 

07MOTA, Kátia Santos. Imigrantes, bilinguismo e identidades: narrativas autobiográficas. Salvador: Editora da Universidade do Estado da Bahia, 2010. 136p.

Este livro reúne uma coleção de seis artigos produzidos a partir de uma pesquisa etnográfica sobre imigrantes brasileiros nos Estados Unidos. Analisa os padrões comunicativos intergeracionais de doze famílias brasileiras em situação de bilinguismo associados aos diversos territórios de identidade social, além de revelar situações de convívios/conflitos (extra) linguísticos que caracterizam e definem a (não) inserção social das famílias no país hospedeiro.

 
 
 
 
 

06MOTA, Kátia Santos; SCHEYERL, Denise (Org.). Recortes Interculturais na sala de aula de Línguas Estrangeiras. 2ª. ed. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 2010.

O livro organiza-se em doze capítulos, a partir de três partes: (1) Línguas estrangeiras, interculturalidade e desenvolvimento da consciência humanizadora (2) (Re)Construção de identidades na aprendizagem da língua estrangeira (3) Linguagens interculturais, intertextualidade e ensino de línguas estrangeiras.

 
 
 
 
 
 

05MOTA, Kátia Santos; SCHEYERL, Denise (Org.). Espaços linguísticos: resistências e expansões. Salvador: Editora da UFBA, 2009. 440p.

Este livro possibilita que professores e pesquisadores de línguas específicas se afastem das lentes unidimensionais de seus mundos linguísticos e passem a vê-los com o olhar do outro: uma questão vital nas sociedades de tantos atravessamentos entre línguas e, ao mesmo tempo, de defesa de territórios linguísticos em que nos localizamos.

 
 
 
 
 
 

04MORAES, D. Z.; CORDEIRO, V. M. R.; OLIVEIRA, O. V. (Orgs.). Narrativas digitais, história, literatura e artes na pesquisa (auto)biográfica. 05. ed. Curitiba: CRV, 2016. v. 05. 334p

A Coleção Pesquisa (auto)biográfica: conhecimentos, experiências e sentidos tem como propósito reunir um conjunto significativo de trabalhos resultantes de investigações com narrativas biográficas e autobiográficas (orais, escritas, audiovisuais e digitais), em que se articulam as noções de experiência, busca de sentidos e produção de conhecimentos, nas mais diversas áreas: científica, artística, literária, cultural, midiática, em articulação direta com a Educação e campos afins. Os autores e organizadores convidados a integrar os livros da Coleção são pesquisadores representativos do movimento biográfico internacional, que participam, na Europa e nas Américas, de grupos de pesquisa, associações científicas, instituições de ensino superior e se congregam para estreitar laços de cooperação acadêmica entre suas instituições, tradições disciplinares, abordagens inovadoras do ponto de vista epistemológico, teórico-metodológico e prático da pesquisa (auto)biográfica, frente a seus objetivos e desafios. Os livros da coleção buscam contribuir para a ampliação dos diálogos e redes de pesquisa-formação, nos domínios dos estudos (auto)biográficos, no campo educacional e campos afins, implicando a sistematização de conhecimentos sobre narrativas, experiências e sentidos do ato de biografar-se.

 

02CORDEIRO, V. M. R.; LIMA, E. G. (Org.). Modos de ler: oralidades, escritas e mídias. Curitiba: Arte & Letra Editora, 2014. 316p.

Este livro possibilita que professores e pesquisadores de línguas específicas se afastem das lentes unidimensionais de seus mundos linguísticos e passem a vê-los com o olhar do outro: uma questão vital nas sociedades de tantos atravessamentos entre línguas e, ao mesmo tempo, de defesa de territórios linguísticos em que nos localizamos.

 
 
 
 
 
 

40CORDEIRO, Verbena Maria Rocha; VICENTINI, Paula Perin; VASCONCELOS, Maria Celi (Org.). (Auto)biografia, literatura e história. 1. ed. Curitiba: CRV, 2014. v. 1. 322p .

O diálogo promovido pela cooperação acadêmica, desenvolvida entre redes de pesquisa da América Latina, Europa e América do Norte, tem possibilitado, nos últimos anos, reflexões e publicações coletivas, que marcam a cada ano os avanços do movimento (auto)biográfico internacional e os modos próprios como as grandes áreas de conhecimento – Educação, História, Literatura, Filosofia, Sociologia, Psicologia e Antropologia – tratam e se apropriam do (auto)biográfico. Os livros que integram a Coleção Modos de viver, narrar e guardar aprofundam, do ponto de vista epistemológico e teórico-metodológico, aspectos vinculados a diversidades e temporalidades de espaços biográficos e autobiográficos, relacionando-os às formas como o adulto, o jovem e a criança que conta sua história mobilizam memórias e projetos existenciais, de formação, de inserção social, profissional na interface entre resistência, assujeitamento e empoderamento. A Coleção Modos de viver, narrar e guardar privilegia, numa perspectiva tridimensional, as pesquisas que exploram o extenso e intenso universo de fontes biográficas e autobiográficas, para investigar modos de viver e de narrar com destaque para novas entradas nos espaços virtuais, no mundo da infância, das escritas de resistência e empoderamento, com vistas às múltiplas formas de preservar e de guardar o vivido.

 

01MELLO, Ana Maria L.; CORDEIRO, Verbena Maria Rocha (Org.). Literatura, Memória e História: travessias literárias e culturais. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2012. 258p.

Literatura, memórias e história é fruto da cooperação intelectual entre programas de pós-graduação na área de Letras da Puc-RS e da Uneb, duas prestigiadas universidades nacionais, uma no sul, a outra no nordeste brasileiro. Reunindo artigos da autoria de pesquisadores de ambas as instituições, esta coletânea se realiza no próprio diálogo e na travessia entre regiões e linguagens artísticas, adotando diferentes perspectivas críticas que acolhem uma pluralidade de objetos e estimulam diferentes modos de ler.

 

 

 

 

Coleção
Collection « (Auto) biographie et Education », dirigida por Christine Delory-Momberger, Maria da Conceição Passeggi e Elizeu Clementino de Souza.

Coleção « Pesquisa (Auto) Biográfica e Educação » dirigida por Maria da Conceição Passeggi, Elizeu Clementino de Souza e Christine Delory-Momberger, publicada pelas Editoras da EDUFRN (Natal) e Paulus (São Paulo).

1. DELORY-MOMBERGER, C. Pesquisa (Auto) Biográfica e Educação. Tradução de Maria da Conceição Passeggi, João Gomes da Silva Neto, Natal: EDUFRN; São Paulo: PAULUS, 2008;

2. PASSEGGI, M.C.; SOUZA, E.C. (Orgs.) (Auto) Biografia: formação, territórios e saberes, Natal: EDUFRN; São Paulo: PAULUS, 2008;

3. PASSEGGI, M.C. (Org.) Tendências da Pesquisa (auto)biográfica. Natal: EDUFRN; São Paulo: PAULUS, 2008;

4. SOUZA, E.C.; PASSEGGI, M.C.; ABRAHÃO, M.H.M.B. (Orgs.) Pesquisa (Auto) Biográfica e práticas de formação, Natal: EDUFRN; São Paulo: PAULUS, 2008.

5. PASSEGGI, M.C.; BARBOSA, T.M. (Orgs.) Memórias, Memoriais: pesquisa e formação docente. Natal: EDUFRN; São Paulo: PAULUS, 2008;

6. PASSEGGI, M.C.; BARBOSA, T.M. (Orgs.) Narrativas de formação e saberes biográficos. Natal: EDUFRN; São Paulo: PAULUS, 2008;

7. SOUZA, E.C. e PASSEGGI, M.C. (Orgs.) Pesquisa (Auto)biográfica: cotidiano, imaginário e memória, Natal: EDUFRN; São Paulo: PAULUS, 2008.

Série ‘Artes de viver, conhecer e formar’, publicada em 2010, pela Cultura Acadêmica (São Paulo)

Coleção ‘Pesquisa (Auto)biográfica: temas transversais’ dirigida por Maria Helena Menna Barreto Abrahão, Elizeu Clementino de Souza e Maria da Conceição Passeggi, publicada pela EDIPUCRS; EDUFRN; EDUNEB, em 2012

Coleção ‘Modos de viver narrar e guardar’ coordenada por Ana Chrystina Mignot e Elizeu Clementino de Souza, publicada pela Editora CRV em 2012

Coleção ‘Pesquisa (Auto)biográfica: conhecimentos, experiências’ e sentidos dirigida por Elizeu Clementino de Souza, Maria Helena Menna Barreto Abrahão e Maria da Conceição Passeggi, publicada pela Editora PUCRS e EDUNEB, em 2014

Coleção ‘Pesquisa (Auto)biográfica: conhecimentos, experiências e sentidos, coordenada por Elizeu Clementino de Souza, Maria da Conceição Passeggi e Filomena Arruda Monteiro, publicada pela Editora CRV em 2016.